Ao ser recebida ontem, na Cidade do Vaticano, pelo papa Francisco, a presidente Dilma Rousseff
pediu ajuda do chefe da Igreja Católica para a propagação, durante a Copa do Mundo, de mensagens de paz e de luta contra o preconceito, especificamente o racismo. Segundo ela, o papa deve enviar uma mensagem tratando desses temas.
De acordo com a presidente, toda vez que um brasileiro e um argentino se encontram, é discutido o tema futebol. “A única coisa que eu pedi é que neutralidade fosse mantida pelo santo padre e (que) assim, a ‘mão de Deus’ não empurrasse a bola de ninguém”, afirmou Dilma, em referência ao histórico gol de Maradona, jogador argentino, que usou a mão para empurrar a bola em jogo contra a Inglaterra, na Copa do Mundo no México, em 1986.
No dia 12, o jogador Tinga, do Cruzeiro de Belo Horizonte, sofreu com demonstrações de racismo da torcida peruana durante jogo da Copa Libertadores da América.
Dilma está em Roma para o consistório, cerimônia em que o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, será oficializado cardeal da Igreja Católica.
O evento ocorre neste sábado e será seguido de uma missa amanhã, para a qual a presidente, possivelmente, deve ficar. (das agências)
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