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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

POLÍCIA FEDERAL INCLUI CEARÁ EM OPERAÇÃO CONTRA DIPLOMAS FALSOS DE MEDICINA

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, outubro 18, 2013   Sem Comentários

                            Operação Esculápio, deflagrada pela Polícia Federal em Mato Grosso. (Foto: Reprodução/TVCA)
A Polícia Federal realiza nesta sexta-feira (18) a operação "Esculápio" contra um esquema de uso de diplomas e documentos falsos de medicina em Mato Grosso e outros 13 estados brasileiros. Segundo informações da PF, as investigações começaram após a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) identificar 41 pessoas de instituições bolivianas que não teriam concluído o curso ou nunca foram alunos.

O objetivo era concluir os estudos em universidades federais ou ingressar no Programa Mais Médicos do governo federal. A PF informou ao G1 que pessoas que trabalham nas próprias universidades bolivianas forneciam documentos para esse grupo. O falso diploma tinha a marca da instituição e detalhes específicos da universidade.


Os mandados de busca e apreensão contra as 41 pessoas identificadas foram expedidos pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de Mato Grosso. As buscas devem ser feitas emAlagoas, Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rondônia,Rio Grande do Sul e São Paulo. Conforme a PF, a UFMT fez contato com três universidades da Bolívia, que confirmaram que entre os inscritos no programa de revalidação, 41 pessoas nunca foram alunos ou não concluíram o curso nessas instituições.

A PF analisou documentos encaminhados pela UFMT e constatou que, dos investigados que se inscreveram no programa de revalidação, 29 foram representados por cinco advogados ou despachantes, que teriam subrogado outras pessoas para realizar a inscrição dos supostos médicos.

Em Cuiabá, a PF procura por duas pessoas citadas no esquema e uma terceira em
Tangará da Serra, a 242 quilômetros de Cuiabá. Os policiais também cumprem o mandado em Barra do Garças e Jaciara. Os suspeitos podem responder pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica. 


O nome da operação remete ao 'deus' da medicina e da cura na mitologia greco-romana.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha disse que a operação é bem-vinda e afirmou que o governo faz uma checagem sobre registros. "É feita uma checagem antes com a Polícia Federal que faz todo o acompanhamento. Inclusive se tem algum problema é excluído ou não aceito qualquer tipo de documentação desses profissionais", ponderou.G1  
Entenda o esquema
- 41 pessoas investigadas conseguiam diplomas falsos de medicina em universidades na Bolívia;

- Através de procuradores e intermediários, o grupo tentava ingressar na UFMT;

- Objetivo dos investigados era, então, fazer prova de revalidação;

- Após ter a situação regularizada através da fraude, os investigados queriam ingressar no programa Mais Médicos.

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