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quinta-feira, 13 de junho de 2013

CONFRONTO ENTRE POLÍCIA E MANIFESTANTES MAIS 60 SÃO DETIDOS

Por .   Postado  quinta-feira, junho 13, 2013   Sem Comentários



Rapaz é ferido durante manifestação no Centro do Rio Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Manifestantes voltaram a protestar nesta quinta-feira no Centro do Rio e em São Paulo contra o reajuste da tarifa do transporte coletivo. Pouco mais de uma hora depois de ter iniciada a passeata manifestantes e policiais entraram em conflito violento na região central da capital paulista. 

O tumulto ocorreu nas esquinas da Avenida Consolação e da Rua Maria Antônia. Por parte dos policiais foram atiradas bombas de gás lacrimogênio e tiros de bala de borracha. De acordo com o site G1, balanço da PM contava mais de 60 presos. Os manifestantes usaram rojões e pedras. Também houve princípio de confronto no Centro do Rio. 

   
Um policial aponta a arma com bala de borracha em direção aos manifestantes, que ficam ajoelhados no meio da rua
Foto: Michel Filho / Agência O Globo
O confronto em São Paulo deu-se no momento em que lideranças do movimento negociavam com a polícia uma mudança no percurso do protesto. Inicialmente havia sido acordado um encerramento na Praça Roosevelt, mas os manifestantes queriam seguir até o Parque Ibirapuera.

Alguns manifestantes atearam fogo a sacos de lixo, fechando duas ruas para impedir a chegada de policiais. Ônibus também foram pichados.

No Rio, cerca de dois mil manifestantes fecharam totalmente a Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, em mais um protesto contra o aumento da passagem dos ônibus, no fim da tarde desta quinta-feira. O grupo, que ficou concentrado na Candelária, passou pela Avenida Presidente Vargas, que chegou a ser interditada na altura da igreja, nos dois sentidos. O tráfego já foi liberado na via, mas ainda há lentidão e pontos de retenção em direção à Praça da Bandeira e à Candelária.

Mais cedo, um cordão de isolamento feito pela Polícia Militar na região do Theatro Municipal, onde houve a concentração para o quarto protesto contra o reajuste das tarifas do transporte público na cidade, levou a um registro recorde de manifestantes detidos em comparação aos atos organizados nos últimos dias. Até às 18h30, segundo a Secretaria de Segurança Pública, 41 foram detidos. 

Elas foram encaminhadas para a delegacia para averiguação. A polícia informou ter apreendido dois coquetéis molotov, máscaras, álcool e uma faca. A prefeitura foi cercada por grades de ferro e homens da Guarda Civil Metropolitana. Entre os manifestantes está o ex-deputado Plinio de Arruda Sampaio (PSOL).

Manifestantes continuam presos

O Movimento Passe Livre (MPL) divulgou nesta quinta-feira ter obtido na Justiça alvarás de soltura para dois dos 13 manifestantes presos na última terça-feira no protesto contra o reajuste da tarifa do transporte público em São Paulo. Para cada um dos dois, foi estipulada fiança de R$ 3 mil, valor pago pelo MPL.

Antes da chegada do alvará de soltura, eles foram transferidos para a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Inicialmente, eles seria transferidos para o Centro de Detenção Provisória Belém 2, na capital paulista, e, por isso, o alvará de soltura foi encaminhado para essa unidade prisional ontem. 

Um novo alvará precisou ser expedido hoje pela Justiça para ser entregue em Tremembé. Por causa da confusão, o MPL acredita que os dois manifestantes ainda passarão mais esta noite no presídio.

Há ainda um manifestante, para o qual foi arbitrada fiança de R$ 20 mil, que continua preso. Os demais — 10, ao todo — foram indiciados por formação de quadrilha e não têm direito à liberdade mediante o pagamento de fiança. O MPL informou que já entrou com pedido de habeas corpus para oito deles. Dois estão com advogados constituídos por familiares.

A resposta negativa do governo de São Paulo à proposta de suspensão temporária do aumento da tarifa de ônibus em São Paulo deve levar mais pessoas nesta tarde de quinta-feira ao Theatro Municipal, no centro da cidade, na avaliação de Nina Cappello, líder do Movimento Passe Livre (MPL).

Nas passeatas anteriores, policiais têm mantido distância dos manifestantes e atuado para liberar faixas de trânsito e também na dispersão do grupo, momento em que ocorreram confrontos em dois dos três protestos realizados até agora.

Para Nina Cappello, o reforço da polícia é uma tentativa de tirar as pessoas da rua e evitar uma manifestação, que ela considera legítima.O GLOBO

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