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sábado, 30 de março de 2013

APRENDENDO COM O PAPA FRANCISCO

Por .   Postado  sábado, março 30, 2013   Sem Comentários



Os políticos brasileiros e as autoridades em geral têm muito a aprender com o papa Francisco, esse argentino que, em três semanas, conquistou admiradores no mundo inteiro. 
Primeiro, pelas lições de humildade que vem dando desde que foi escolhido pelos cardeais para o trono de Pedro. Ao recusar o manto vermelho, um dos símbolos do poder, o Papa teria dito que o Carnaval acabou. 
Quantos presidentes, governadores, senadores, deputados, prefeitos ou vereadores recusariam uma das vantagens, reais ou simbólicas, que estão acopladas aos cargos?
O Papa abriu mão do anel e do crucifixo de ouro. E dos sapatos vermelhos de pelica fabricados pela Geox, sinônimo de conforto para os pés. 
Tem aparecido usando sapatos pretos de sola de borracha, compatíveis com seu discurso em defesa dos pobres, um contraste com os políticos que pregam a distribuição de renda mas não abrem mão de roupas e calçados importados ou os que defendem os vinhos nacionais mas bebem champanhe francês.
E a moradia, então? O papa Francisco não quis saber de morar na residência episcopal, na qual cabem 300 pessoas. Decidiu continuar vivendo na simplicidade da Casa Santa Marta, onde se hospedam os cardeais. 
Esse gesto contrasta com a mobilização de deputados e senadores para aumentar o auxílio-moradia de R$ 3 mil mensais, suficiente para alugar um bom apartamento de três dormitórios. 
E com a pretensão do Ministério Público do RS, que encaminhou à Assembleia um projeto prevendo auxílio-moradia para promotores e procuradores.
Não faltará quem diga que o Papa está fazendo demagogia, mas, até aqui, todos os seus atos indicam o contrário: Francisco é coerente com o discurso. 
Na Quinta-feira Santa, curvou-se para lavar e beijar os pés de presos em uma cadeia italiana com a mesma naturalidade com que beijou o rosto da presidente Cristina Kirchner, sua adversária no campo das ideias e das práticas.
Francisco, que nas redes sociais foi acusado de cumplicidade com a ditadura argentina, calou seus críticos ao receber o aval de um dos maiores defensores dos direitos humanos, o prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel. Os detratores renderam-se à falta de provas contra o Pontífice.ROSANE OLIVEIRA/ZERO HORA

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