Após uma semana em que borbulharam histórias sobre atitudes questionáveis entre os cardeais que participarão da eleição do novo Papa, além de intrigas sobre a alta cúpula do Vaticano, como a liberação do Vatileaks, o Papa Bento XVI fez uma advertência neste sábado, sobre os a corrupção na Igreja. Ele prometeu ainda sua "proximidade espiritual" mesmo após a demissão, marcada para o dia 28 de fevereiro.
"O mal tenta sempre sujar a criação de Deus através do mal deste mundo, o sofrimento e a corrupção".
Joseph Ratzinger assinalou também aos cardeais que continuará próximo mesmo após deixar o papado.
"Mesmo que termine hoje a comunhão exterior visível, fica a proximidade espiritual, uma profunda comunhão na oração", afirmou Bento XVI, em relato reproduzido pelo "El País".
Enquanto isso, o porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi, criticou duramente os artigos publicados pela imprensa italiana nos últimos dias que dão conta de supostas intrigas e escândalos nas altas esferas vaticanas, entre elas, a existência de um "lobby gay".
Lombardi os qualificou como "rumores desinformado e calúnias", durante uma entrevista para a rádio do Vaticano.
"Alguns tratam de aproveitar uma situação de suspense e desorientação trazida pela renúncia histórica do Papa Bento XVI para semear confusão e desacreditar a Igreja e o governo", disse Lombardi, sobre as informações, consideradas por ele "pressões inaceitáveis".
A saída do Papa também levará ao fim a era do perfil @Pontifex no Twitter. Com mais de 2 milhões de seguidores, a conta traz textos em nove línguas diferentes, incluindo o latim, desde que foi lançada há dois meses e meio.O GLOBO
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