Alguns dos principais pontos da reforma política poderão ser votados ainda em novembro. A previsão foi feita na última quinta-feira pelo presidente da Câmara, Marco Maia. Para que isso seja possível, ele disse acreditar que a apreciação da reforma deverá ser fatiada. A votação está marcada para a última semana deste mês.
Marco Maia explicou que conversou sobre o assunto com o relator da reforma, deputado Henrique Fontana (PT-RS), que considera possível chegar a um entendimento na comissão especial sobre algumas das propostas contidas em seu relatório.
"Não trabalhamos com a possibilidade de votar uma reforma política ampla, mas de avançar em alguns temas fundamentais para o Brasil e que têm ressonância com a sociedade", disse Fontana. Para Maia, os temas que têm mais chances de aprovação no plenário são a coincidência na data das eleições, de forma que não haja mais eleição de dois em dois anos, e o fim das coligações nas eleições para deputados e vereadores, chamadas proporcionais.
Sem aceitação
O presidente da Câmara, no entanto, tem dúvidas quanto à viabilidade de outros pontos da reforma. "O financiamento público mobiliza o mundo político, mas não tem aceitação na sociedade. A Câmara mesmo já fez uma pesquisa e as pessoas majoritariamente se posicionaram contrárias, achando que não é razoável que o Estado brasileiro gaste bilhões de reais a cada dois anos financiando campanhas eleitorais", argumentou.
Presidente
Marco Maia, deverá assumir o comando do Brasil no próximo dia 16, quando a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente, Michel Temer, estarão fora do País. Esta será a quarta vez que Marco Maia assume a Presidência da República.
No dia 14 de novembro, Temer embarca para a Alemanha, onde vai se encontrar com a chanceler Angela Merkel para reunião de trabalho. O vice-presidente retorna ao Brasil no dia 18. No dia 16, será a vez de Dilma seguir para a Europa. A presidente vai a Cádiz, no Sul da Espanha, onde participará da 22ª Cúpula Ibero-Americana. Dilma fica na Espanha até o dia 19 e deve se reunir com o primeiro-ministro do país, Mariano Rajoy.
Entre os dias 16 e 18, a Presidência vai estar sob comando de Marco Maia, segundo na linha sucessória. Na última vez em que ocupou o cargo, em março deste ano, ele teve agendas extensas, com até dez compromissos em um mesmo dia, contrastando com o ritmo da presidente, que costuma ter agenda mais enxuta. Na lista de audiências de Maia entraram principalmente prefeitos e políticos do Rio de Grande do Sul, seu estado natal. DN
"Não trabalhamos com a possibilidade de votar uma reforma política ampla, mas de avançar em alguns temas fundamentais para o Brasil e que têm ressonância com a sociedade", disse Fontana. Para Maia, os temas que têm mais chances de aprovação no plenário são a coincidência na data das eleições, de forma que não haja mais eleição de dois em dois anos, e o fim das coligações nas eleições para deputados e vereadores, chamadas proporcionais.
Sem aceitação
O presidente da Câmara, no entanto, tem dúvidas quanto à viabilidade de outros pontos da reforma. "O financiamento público mobiliza o mundo político, mas não tem aceitação na sociedade. A Câmara mesmo já fez uma pesquisa e as pessoas majoritariamente se posicionaram contrárias, achando que não é razoável que o Estado brasileiro gaste bilhões de reais a cada dois anos financiando campanhas eleitorais", argumentou.
Presidente
Marco Maia, deverá assumir o comando do Brasil no próximo dia 16, quando a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente, Michel Temer, estarão fora do País. Esta será a quarta vez que Marco Maia assume a Presidência da República.
No dia 14 de novembro, Temer embarca para a Alemanha, onde vai se encontrar com a chanceler Angela Merkel para reunião de trabalho. O vice-presidente retorna ao Brasil no dia 18. No dia 16, será a vez de Dilma seguir para a Europa. A presidente vai a Cádiz, no Sul da Espanha, onde participará da 22ª Cúpula Ibero-Americana. Dilma fica na Espanha até o dia 19 e deve se reunir com o primeiro-ministro do país, Mariano Rajoy.
Entre os dias 16 e 18, a Presidência vai estar sob comando de Marco Maia, segundo na linha sucessória. Na última vez em que ocupou o cargo, em março deste ano, ele teve agendas extensas, com até dez compromissos em um mesmo dia, contrastando com o ritmo da presidente, que costuma ter agenda mais enxuta. Na lista de audiências de Maia entraram principalmente prefeitos e políticos do Rio de Grande do Sul, seu estado natal. DN
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