O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (10) suspender
parcialmente sua própria decisão na qual entendeu que somente a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode entrar com pedidos de impeachment de integrantes da Corte.Mendes acatou o pedido da Advocacia do Senado para que a decisão seja suspensa ao menos até que o Congresso vote uma atualização da Lei do Impeachment.
Contudo, a votação foi adiada para o ano que vem. A Advocacia ainda solicitou a suspensão de todos os processos no STF sobre o impeachment.
"O pedido formulado não tem por finalidade mitigar a autoridade desta Suprema Corte, mas harmonizar o exercício da jurisdição constitucional com a legitimidade democrática inerente ao processo legislativo, assegurando-se, simultaneamente, o respeito às prerrogativas institucionais do Parlamento e a preservação da segurança jurídica durante a fase de elaboração normativa".
O que isso significa?
Em resumo, Gilmar Mendes tinha decidido que apenas a PGR poderia pedir impeachment de ministros do STF, o que impediria cidadãos, partidos e políticos de fazer isso.
Mas, como o Senado está discutindo mudanças na Lei do Impeachment, ele resolveu suspendeu essa regra temporariamente.
O que explica a suspensão?
Na decisão, o ministro justifica que o Senado retomou o debate sobre a atualização da Lei do Impeachment, argumentando que ao encaminhar as discussões sobre o PL 1.388/2023, de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a Casa abriu o diálogo institucional com o STF.
Dessa forma, no entendimento do ministro, a parte da decisão que entendeu que somente a PGR pode solicitar o impeachment de ministros da Corte deve ser suspensa. PONTO DO PODER
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