A Operação Dispneia, que investiga a compra de respiradores em Fortaleza, abriu uma disputa política que está antecipando o período eleitoral deste ano.
Depois de o fato ser amplamente explorado nas redes sociais durante o dia por opositores da atual gestão, uma 'live' do prefeito Roberto Cláudio (PDT) na noite de ontem acusou a operação, em especial a Controladoria Geral da União (CGU), cujo representante é de livre indicação do presidente Jair Bolsonaro, de "motivações políticas" na ação.
Mais do que o mérito da ação e os detalhes de todo o processo, ficaram em evidência justamente o caráter político das denúncias e a pirotecnia. Depois da repercussão que o caso tomou, os fatos investigados precisam ser esclarecidos o quanto antes para que a sociedade possa ter mais clareza.
Para além dos lados políticos, é preciso ter uma dimensão sobre o que é um problema administrativo ou malversação dos recursos públicos. Não podem sobrar dúvidas sobre o assunto.INACIO AGUIAR
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