O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha teve a prisão preventiva substituída por prisão domiciliar por conta da pandemia do coronavírus.
A decisão foi da juíza substituta da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, Gabriela Hardt. As informações foram divulgadas pela coluna de Bela Megale, de O Globo.
“Considerando a excepcional situação de pandemia do vírus COVID- 19, por se tratar o requerente de pessoa mais vulnerável ao risco de contaminação, considerando sua idade e seu frágil estado de saúde, substituo, por ora, a prisão preventiva de Eduardo Consentino da Cunha por prisão domiciliar, sob monitoração eletrônica”, escreveu Gabriela.
O ex-deputado federal tem 61 anos e, por isso, é considerado parte do grupo de risco do Covid-19. Preso desde 2016, é a primeira vez que o político deixa a prisão efetivamente. Já que Cunha está internado em um hospital na capital fluminense por conta de uma cirurgia.
De acordo com o jornal, a juíza destacou que a revogação da prisão preventiva “é absolutamente excepcional” e será mantida somente enquanto durar a pandemia ou se o estado de saúde de Cunha justificar essa necessidade.
Procurados pela reportagem, os advogados do ex-deputado, Pedro Ivo e Ticiano Figueiredo, confirmaram a informação. Por meio de nota, os criminalistas afirmaram que “foi preciso uma pandemia e uma quase morte para se corrigir uma injustiça que perdurou anos. Eduardo Cunha já tem, há tempos, o devido prazo para progredir de regime, e há anos seu estado de saúde já vinha se deteriorando. Hoje, fez-se justiça”.ISTOÉ
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