A Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Federal, deflagra na manhã desta quinta-feira (25) a operação Arquimedes com objetivo de desarticular esquema de corrupção responsável por extração ilegal de madeira na floresta amazônica.
Um ex-superintendente do Ibama foi preso durante a ação. Outras 18 pessoas foram presas no Estado. Equipes da PF ainda estão nas ruas de todo o país cumprindo os mandados.
Foram expedidos 23 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária, 109 mandados de busca e apreensão cumpridos no Amazonas, Acre, Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais, Rondônia, Roraima, São Paulo e Distrito Federal. Além disso, foram autorizados bloqueios de mais de R$ 50 milhões nos CNPJs das empresas investigadas e outras 18 medidas cautelares.
Com um servidor do Ipaam, foram encontrados R$ 205 mil em espécie.
Foram expedidos 23 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária, 109 mandados de busca e apreensão cumpridos no Amazonas, Acre, Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais, Rondônia, Roraima, São Paulo e Distrito Federal. Além disso, foram autorizados bloqueios de mais de R$ 50 milhões nos CNPJs das empresas investigadas e outras 18 medidas cautelares.
Com um servidor do Ipaam, foram encontrados R$ 205 mil em espécie.
Em coletiva de imprensa, a PF disse que corrupção ocorria entre servidores e engenheiros e madeireiros tinha o objetivo de obter celeridade dentro do órgão, passar fila, e obter também informações sobre fiscalização nos locais de mata. Alguns pagamentos eram feitos diretamente entre servidores e madeireiros, com transação bancária direto ou quantias em espécie.
O ex-superintendente do Ibama José Leland foi um dos presos na operação. Segundo informações da Rede Amazônica, ele era alvo de um mandado de busca e apreensão e acabou preso em flagrante por ter uma arma de fogo sem autorização.
A operação investiga a corrupção entre servidores de um órgão ambiental estadual, engenheiros florestais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras.
A PF atua em duas principais frentes de investigação criminal por meio de dois inquéritos policiais: a primeira, sobre a extração, exploração e comércio ilegais de madeira, e a segunda, sobre a corrupção entre servidores de órgão ambiental estadual, engenheiros ambientais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras.
A operação já apreendeu em dezembro de 2017 mais de 400 contêineres no porto em Manaus, contendo aproximadamente 8.000 m³ de madeira em tora com documentação irregular.
Os investigados responderão, dentro das suas condutas, pelos crimes de falsidade ideológica no sistema DOF, falsidade documental nos processos de concessão e fiscalização de PMFS (Plano de Manejo Florestal Sustentável), extração e comércio ilegal de madeira, lavagem de bens, direitos e valores, corrupção ativa e passiva e de constituição de organização criminosa.G1
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