A ruptura do PMDB com o PT abre lacunas no governo de Dilma Rousseff. O ex-aliado ocupava grande espaço na máquina administrativa, de chefia de ministérios a cargos de segundo e terceiro escalões. As vagas deixadas pelos peemedebistas devem ser preenchidas por outros aliados do Planalto
De volta à base depois de momento de independência, o PDT deve conquistar mais cargos em troca de apoio no Congresso. O partido, que hoje detém o Ministério das Comunicações, comandado pelo deputado federal cearense André Figueiredo, tem como um de seus líderes o ex-governador Ciro Gomes.Rumores dão conta de que haveria negociações em torno do nome de Ciro para ocupar um dos ministérios. Ele e o irmão Cid Gomes têm sido vozes fortes contra o impeachment da presidente, batendo de frente com o PMDB, por diversas vezes.
No entanto, Figueiredo, que também é presidente estadual do PDT no Ceará, afirma que Ciro não tem interesse em ocupar nenhum ministério a essa altura. Ele lembra que o ex-governador é pré-candidato do partido para disputar a Presidência em 2018. “ O Ciro tem dado sua contribuição em defesa da democracia, mas ele mesmo colocou claramente que não tem o menor interesse em assumir um ministério”, diz. (Isabel Filgueiras/OPOVO)
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