Com pré-candidaturas consolidadas ao Palácio do Planalto, PT e PDT articulam a montagem de palanques nos Estados, mas com estratégias distintas.
Enquanto no PT de Luiz Inácio Lula da Silva a orientação é abrir mão do protagonismo local em troca de apoios ao projeto nacional do partido, no PDT de Ciro Gomes o plano é investir em mais candidaturas próprias para os Executivos estaduais em 2022. Em 2018, o PDT teve oito candidatos a governador (RS, SP, RJ, MS, RN, RO, AP e AM). Só elegeu um: Waldez Góes (AP).
A movimentação de Lula e Ciro ocorre em meio à indefinição do presidente Jair Bolsonaro na escolha de um partido para abrigar seu projeto de reeleição e ao cenário ainda aberto na “terceira via”, que, além de Ciro, soma mais 10 possíveis nomes para a disputa do ano que vem.
No PT, há a determinação para que seja dada prioridade à disputa presidencial e à formação de uma bancada robusta na Câmara dos Deputados.
Para isso, diferentemente do que ocorreu nas eleições de 2018 e de 2020, os petistas devem ceder espaço nos Estados para outras candidaturas. “A prioridade é Lula”, disse o vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá.
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