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sexta-feira, 20 de agosto de 2021

DÓLARES NA CUECA; JUÍZ DECLARA PRESCRIÇÃO DOS FATOS

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, agosto 20, 2021   Sem Comentários

 


Após 16 anos, o caso que ficou conhecido como "dólares na cueca" em 2005, quando um ex-assessor do deputado

federal José Guimarães (PT-CE) foi preso com dinheiro guardado junto ao corpo, foi encerrado nessa quinta-feira (19). A Justiça cearense declarou a prescrição dos fatos e "extinguiu a punibilidade" do petista. 

Decisão do juiz federal Danilo Fontenele Sampaio, da 11ª Vara Federal do Ceará, ainda reconheceu a prescrição de outros três envolvidos no caso, incluindo o assessor preso à época, José Adalberto Vieira da Silva. 

Em 2019, a Justiça Federal cearense chegou a rejeitar o pedido de arquivamento do caso. O arquivamento da investigação foi solicitada pelo procurador da república Régis Michael da Silva, justificando que os crimes de gestão temerária e tráfico de influência estão prescritos.

DEFESA DE JOSÉ GUIMARÃES COMEMORA

Por meio de nota nesta sexta-feira (20), a defesa de José Guimarães comemorou a decisão e reiterou que nunca foi "possível comprovar qualquer participação criminosa do parlamentar".

"Depois de 16 anos o Estado não conseguiu comprovar nenhuma participação de José Guimarães, que já havia sido inocentado anteriormente em decisão de mérito de ação de improbidade perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Esta decisão vem colocar fim a 16 anos de angústias e injusta condenação pública de alguém que sempre se mostrou inocente", diz o advogado Marcelo Leal.

RELEMBRE OS 'DÓLARES NA CUECA' 

No dia 8 de julho de 2005, o então assessor de José Guimarães, José Adalberto Vieira da Silva, foi preso pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ao tentar embarcar para Fortaleza.

Ele carregava consigo R$ 209 mil reais em uma maleta e tinha US$ 100.559,00 dentro de sua cueca. Conforme a decisão judicial, os dólares não tinham comprovação de origem e nem registro de câmbio legal.

O relatório policial apontou a suspeita de envolvimento do deputado José Guimarães, que inclusive é irmão do ex-presidente do PT, José Genoino, arrolado em outros escândalos de corrupção.

época, inclusive, o Ministério Público Federal em São Paulo apontou que o dinheiro seria proprina a ser paga a Guimarães por ter intermediado um finaciamento entre um consórcio de energia o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), no valor de R$ 300 milhões.

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