Os prefeitos de Caucaia, Aquiraz, São Gonçalo do Amarante e Juazeiro do Norte venceram as eleições de novembro em disputas acirradas, nas quais não eram os favoritos.
Eles enfrentaram estruturas de poder consolidadas dos gestores que estavam no cargo, buscavam a reeleição ou tentavam eleger aliados. Isso, por si, os confere um capital político importante em relação ao início da gestão que começa agora.
A realidade dos municípios, entretanto, impõe a esses gestores uma dificuldade: nenhum deles conseguiu eleger um aliado para a Presidência da Câmara Municipal e, portanto, eles enfrentarão dificuldades no Poder Legislativo. Todas as grandes discussões municipais passam pelo Legislativo e isso vai exigir ainda mais dos prefeitos poder de articulação e convencimento para os projetos importantes para a cidade.
Democracia
Evidentemente, é do jogo democrático que as prefeituras sejam comandadas por um campo político e a câmara municipal por outro. Entretanto, as diferenças ideológicas ou de projetos, eventualmente, não podem prejudicar a administração pública da cidade e nem impedir que o Poder Executivo exerça a sua função.
Portanto, prefeitos e presidentes da Câmara devem sentar para o diálogo pensando na população dos respectivos municípios. Se, de um lado ou de outro, houver a malícia de prejudicar a cidade, as autoridades competentes precisam agir para que os interesses da população sejam resguardados. Não há mais espaço para a politicagem que prejudique a comunidade.
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