Durante a transmissão ao vivo em suas mídias sociais, realizada nessa quinta-feira, 6, Jair Bolsonaro não poupou críticas ao projeto de lei aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que exige o exame toxicológico para obter a autorização para posse e porte de arma de fogo. A lei tem que “infernizar a vida de quem está fazendo coisa errada e não de quem quer fazer a coisa certa”, disse o presidente.
Para ele, “as legislações vêm sempre prejudicando a vida de quem quer produzir no Brasil” e defendeu que “quem quer comprar uma arma, não quer comprar para fazer besteira. Para fazer besteira ele vai no câmbio negro, vai para algum lugar qualquer”.
A expectativa do presidente é que o projeto de lei não passe no Senado e caso seja aprovado, que seja vetado na Câmara. Caso contrário, Bolsonaro afirmou que vetará o projeto. “É um direito meu falar isso aí, com todo o respeito que tenho pelo parlamento no qual fui integrante por 28 anos. Se por ventura passar, posso exercer o direito de veto e depois o Congresso decide se mantém ou derruba e depois da decisão do parlamento que é a última não se toca mais no assunto”, ponderou.
Em tom de brincadeira, Bolsonaro disse que o exame também deveria ser exigido para outras profissões. “Esse projeto, no meu entender, não é bem-vindo na comissão. A gente podia exigir para todo mundo. ‘Ô, quem quer ser candidato a alguma coisa’, fazer a mesma coisa. Porque um voto mal dado às vezes tem um efeito pior do que uma bala disparada por um irresponsável.
Eleger para tudo quanto é profissão: dentista, médico, militar, motorista de caminhão, motorista de Uber, enfermeiro…Mais alguém aí? Ator de filme pornô… É uma brincadeira, mas não pode dificultar a vida de quem quer ter uma arma para a sua segurança. Você exige do cara da casa o exame toxicológico, tem que exigir do bandido também”, concluiu.Focus.Jor
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