A aplicação do Enem deve custar R$ 537,6 milhões, segundo projeções do MEC. Desse valor, R$ 179,7 milhões vieram do pagamento de inscrições.
Todas as provas que serão utilizadas na aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019 já foram impressas e estão sendo distribuídas aos estados, segundo informou hoje o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em coletiva de imprensa ao lado do presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Alexandre Ribeiro Lopes.
O custo estimado por participante neste ano foi de R$ 105. No ano passado, esse valor ficou em R$ 106, segundo o presidente do Inep. São 10,3 milhões de cadernos de prova que deverão ser entregues nos 1.727 municípios em que o exame será aplicado.
O primeiro lote de provas distribuídas, com 408 mil cadernos, foi remetido no último dia 3 para locais de mais difícil acesso, no Pará e na Bahia.
O ministro afirmou que a conclusão da etapa de impressão das provas afasta o risco sobre a realização do exame que foi aventado com a troca da gráfica contratada pelo Inep. "Aquele problema que teve na gráfica não comprometeu em nada o Enem", disse o ministro.
"A principal notícia hoje é que está tudo impresso, está tudo a caminho", disse Weintraub. Em março, a gráfica que vinha imprimindo as provas, a RR Donneley, anunciou falência.
Em maio, o MEC contratou a gráfica Valid, segunda colocada na última licitação, que ficou responsável pelo exame deste ano. Segundo o MEC, a licitação para as provas de 2020 já está sendo elaborada.
As provas do Enem serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro. Mais de 5 milhões de pessoas se inscreveram para o exame. Os locais de prova dos participantes poderão ser consultados a partir da próxima quarta-feira (16). Os resultados devem ser divulgados em janeiro de 2020.
Ministro não leu a prova.
O ministro também afirmou ter orientado o Inep a não utilizar na prova questões que ele classificou como "ideológicas". Mas Weintraub disse não ter lido previamente a prova que será aplicada em novembro.
"Simplesmente a gente pediu para que tivesse um foco em questões não ideológicas, que mensurassem o conhecimento do jovem", afirmou o ministro. A prova do Enem do ano passado foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) por trazer uma questão que falava sobre um dialeto utilizado pela comunidade LGBT.UOL
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