O presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), Elmer Vicenzi, pediu demissão na tarde desta quinta-feira, 16. Ele estava no cargo desde 29 de abril deste ano. A informação foi confirmada a VEJA pelo Ministério da Educação (MEC).
Vicenzi, ex-delegado da Polícia Federal (PF), assumiu o cargo após a demissão de Marcus Vinicius Rodrigues, primeiro titular do órgão responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Rodrigues foi exonerado porque adiou a avaliação de alfabetização de crianças brasileiras para 2021.
Em audiência em uma comissão na Câmara dos Deputados, o então ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez afirmou que o comandante do Inep deixou o cargo porque “puxou o tapete” ao “mudar de forma abrupta” o entendimento da pasta sobre o assunto.
Durante sua curta gestão à frente do Inep, Vicenzi retomou a avaliação da alfabetização, mas de forma amostral. Vicenzi foi chefe do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Além do Enem, o Inep é responsável pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), aplicado a estudantes desde a alfabetização até o ensino médio, além dos Censos Escolar e da Educação Superior.
Em abril deste ano, o Inep afirmou que o cronograma do Enem será mantido – as provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. A decisão ocorreu no contexto da falência da RR Donnelley Editora e Gráfica Ltda, responsável pela impressão e pela diagramação dos cadernos de prova.
“Em relação à falência da gráfica contratada para a diagramação e impressão dos cadernos de prova da edição deste ano do Enem, existem alternativas seguras sendo avaliadas”, informou o órgão, em nota oficial.VEJA
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