O maestro do Flamengo, Leovegildo Lins Gama Júnior, eternizado no futebol com o último nome, é um dos maiores ídolos da história do rubro-negro carioca.
Lateral esquerdo, fez parte de uma geração vitoriosa, quando, entre 1974 e 1984, dividiu os gramados com nomes como Zico, Adílio e Nunes. Ali foi tricampeão brasileiro, campeão das Américas e campeão do mundo. Chegou a jogar em outros clubes (e na seleção brasileira), mas foi no Flamengo que resolveu se aposentar.
Lateral esquerdo, fez parte de uma geração vitoriosa, quando, entre 1974 e 1984, dividiu os gramados com nomes como Zico, Adílio e Nunes. Ali foi tricampeão brasileiro, campeão das Américas e campeão do mundo. Chegou a jogar em outros clubes (e na seleção brasileira), mas foi no Flamengo que resolveu se aposentar.
Afinal de contas, foi no clube da Gávea que Júnior, paraibano de nascimento e carioca de criação, se formou como jogador de futebol. Ele chegou ao mais querido do Rio em 1973, aos 19 anos, e mantém vínculos próximos com o clube até hoje, mais de quatro décadas depois.
A ÉPOCA, o comentarista esportivo e ex-jogador falou da tragédia que se abateu sobre o Clube de Regatas do Flamengo nesta sexta-feira, vitimando 10 pessoas, inclusive jovens atletas que sonhavam em viver a mesma trajetória de Júnior.
O que você sentiu após receber a notícia, sendo um jogador formado no Flamengo e com uma grande ligação com o clube?
Primeiramente, há o sentimento como ser humano. De ver crianças com sonhos e ver esses sonhos serem destruídos ainda no início. Porque essa garotada, que chegou até ali, já deve ter passado por muitas situações até ter a possibilidade de fazer uma avaliação no Flamengo. E muitas vezes o objetivo maior não era nem somente eles se tornarem jogadores profissionais, mas criar um meio de sobrevivência para a família ao se tornarem profissionais.
Como isso pode impactar o Flamengo?
É difícil você encontrar palavras numa situação dessas. É uma fatalidade. Isso faz com que a gente possa refletir. Quem tem filho e quem tem neto começa a refletir sobre um pouco de tudo. Para o clube é um desastre muito grande. Acho que todos os atletas que passaram pela base, naturalmente, estão consternados. Porque a gente já viveu ali dentro, a gente já conviveu com tudo aquilo e sabe pelo que os garotos passaram e vão passar, todos aqueles que estão em busca desse sonho, não é?
Você já esteve lá no local?
O lugar em que eles estavam era uma estrutura legal, eu conhecia. Há dois anos, estive lá para conhecer essa estrutura de contêineres. Foi quando inauguraram outra área, a que o time profissional agora usa, mais moderna, que foi inaugurada em dezembro. Quer dizer, era um espaço legal, tinha ar-condicionado, tinha televisão, tinha uma boa cama, não era muito amplo, mas era um espaço bom, porque foi usado pelo futebol profissional com o Vanderlei lá atrás, quando ele foi treinador. Não era uma coisa largada. É uma pena, porque essa garotada já ia ser transferida para outra estrutura, que o profissional deixou de usar quando migrou para o local mais moderno.
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