Sigla ficará atrás apenas do Partido dos Trabalhadores (PT), que contará com cerca de 56 deputados.
Atualmente, o Partido Social Liberal (PSL), de Jair Bolsonaro, tem 8 cadeiras na Câmara dos Deputados. Após o resultado das eleições de 2018, este número aumentou mais de 6 vezes, chegando a 52. Assim, a bancada do partido é uma das que elegeu o maior número de representantes, ficando atrás apenas do Partido dos Trabalhadores (PT), que terá 56 deputados.
Na composição de 2019, a Câmara terá 513 deputados de 30 partidos diferentes, um recorde do número de legedas desde a redemocratização. Segundo dados divulgados pela Câmara dos Deputados, atualmente 25 siglas. Em 2014, esse número era maior, 28 partidos. Em 2010, menor, com 22 siglas. Em 2006, passou a 21. Em 2002, 19. Já em 1998, o número ficou em 18.
Depois do PT e do PSL, os partidos com maior representação são o Partido Progressista (PP), com 37 cadeiras, MDB (Movimento Democrático Brasileiro), com 34 e Partido Social Democrático (PSD), também com 34. Em 2014, partido de Bolsonaro havia eleito apenas 1 deputado. Atualmente, conta com 8, após trocas de parlamentares na janela partidária. Já o PT, contava 68 em 2014 e somam-se 61 deputados.
Segundo a Folha de S. Paulo, Bolsonaro venceu em cerca de 98,7% dos municípios que foram dominados pelo PSDB, partido de Geraldo Alckmin, nas três últimas eleições. Entre eles estão Rio de Janeiro, Rondônia e Piauí. Em uma eventual gestão de Bolsonaro, a estrutura da nova bancada pode ser indicar um cenário favorável ao candidato, diante da perspectiva de apoio dos parlamentares na aprovação de pautas.
Outra aliada de Bolsonaro, a jornalista Joice Hasselmann (PSL) foi a segunda mais votada no Estado, com mais de 1 milhão de votos, para deputada federal. O ex-ator pornô, Alexandre Frota, foi outro deputado federal eleito pelo partido, com cerca de 152.958 dos votos. Outro filho do candidato, Flávio Bolsonaro foi o mais votado para o Senado no Rio de Janeiro.
Com 99% das urnas apuradas, Jair Bolsonaro, candidato do PSL, e Fernando Haddad, substituto de Lula e representante do PT na corrida pela presidência da República, disputarão o segundo turno das eleições 2018 e decidirão nas urnas quem será o sucessor de Michel Temer (MDB).
O deputado, líder das pesquisas de intenção de voto desde que o nome de Luiz Inácio Lula da Silva foi retirado das opções, recebeu 46,62% dos votos (cerca de 47 milhões), enquanto Fernando Haddad, herdeiro da vaga do ex-presidente da República, ficou com 28,5% (pouco mais de 29 milhões), na 2ª posição.
O segundo turno está marcado para 28 de outubro.
Se na adolescência ele era chamado de "palmito" por ser branco e alto, o preparo físico rendeu a Bolsonaro o apelido de "cavalão" no Exército. Foi dessa forma que seu filho Carlos Bolsonaro se referiu ao pai há poucos dias, ao dizer que o presidenciável do PSL se recuperava bem do ataque com faca que sofreu durante a campanha. "O velho é forte como um cavalo, não é à toa que seu apelido de Exército é cavalão!', escreveu no Twitter.
O apelido dá pistas, ainda, sobre o temperamento de Bolsonaro. São conhecidas as cenas em que, no exercício do mandato de deputado federal, chama uma jornalista de "idiota", "ignorante" e "analfabeta" e, em outra ocasião, xinga um repórter de "escroto" repetidas vezes. Sempre aos berros.
Também são famosas as ofensas do candidato a mulheres, gays e negros. As declarações preconceituosas, aliadas a um discurso duro na segurança pública, construíram a imagem de Bolsonaro e seduziram o eleitorado mais conservador, contaminado pelo clamor punitivista e cansado de "tudo isso que está aí", da violência à corrupção.By Equipe HuffPost
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