O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deixou sua casa pela primeira vez, nesta terça-feira, depois da vitória nas urnas. Cercado por um forte esquema de segurança, ele deixou o condomínio onde vive na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, às 10h12, em comboio de três carros da Polícia Federal e uma quarto veículo com policiais fortemente armados. Batedores de choque também acompanham o presidente.
Bolsonaro seguiu à casa do aliado Paulo Marinho, na Zona Sul da cidade, para a primeira reunião da equipe de governo. Lá, o político do PSL se reúne com o ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno, o deputado Onyx Lorenzoni, confirmado como futuro ministro da Casa Civil, e o economista Paulo Guedes, indicado a ministro da Fazenda a partir da próxima gestão.
Bebianno destacou que Bolsonaro já tem cerca de 15 nomes de ministros definidos e espera engajamento do juiz Sergio Moro no governo.
Ao chegar na casa de Marinho, Paulo Guedes defendeu a aprovação da reforma da Previdência como principal medida para equilibrar as contas públicas. Ele minimizou ainda as declarações de Onyx , que é resistente à ideia de fazer uma reforma da Previdência e chegou a afirmar a possibilidade de o futuro governo usar uma meta de taxa de câmbio.
- Ele está dizendo que Onyx, que é coordenador político, está falando de banda cambial. Ao mesmo tempo diz que o Onyx, que é coordenador político, diz que não tem pressa na Previdência. Aí o mercado cai. Estão assustados por quê? É um político falando de coisa de economia. É a mesma coisa que eu sair falando coisa de política. Não dá certo, né? - afirmou.
O deputado Onyx Lorenzoni chegou por volta das 10h nesta terça-feira na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, e disse que a expectativa é iniciar a "transição de fato" para o novo governo na próxima semana.OGLOBO
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