O candidato, nos braços de apoiadores, trajando camisa que diz “Meu partido é o Brasil”, verde e amarela, é esfaqueado, cai e sai socorrido pelo povo. Coordenadores de todas as campanhas admitem, segundo a Coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta sexta-feira, que a cena trágica protagonizada por Jair Bolsonaro (PSL) mudou a história da eleição.
Ainda sob o impacto da notícia, rivais se preparam para uma forte onda de comoção. Depois, vão tentar redirecionar o debate. O atentado, dizem, só reforça que esta deve ser uma campanha contra a violência.
A preocupação de Bolsonaro com segurança era constante. Desde janeiro deste ano ele fazia algumas atividades com colete a prova de balas, armado e sempre com seguranças. Carro, só blindado. Nos últimos meses, começou a dizer a aliados que temia um atentado.
A tese de que poderia ser abatido por um desafeto político era, inclusive, um dos motivos que o presidenciável citava para andar de avião de carreira. Ele dizia que tinha medo de ser vítima de uma emboscada em aeronave particular.
Nos mínimos detalhes Bolsonaro evitava, inclusive, consumir água e alimentos cuja a procedência não conhecesse.Coluna Painel de Daniela Lima na Folha de S.Paulo
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