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quinta-feira, 15 de março de 2018

''QUANTOS MAIS VÃO PRECISAR MORRER?'' POSTA VEREADORA NA VÉSPERA DE SER ASSASSINADA

Por ipuemfoco   Postado  quinta-feira, março 15, 2018   Sem Comentários


Vereadora denunciou a violência no Rio no Twitter.
Um dia antes de ser assassinada, a vereadora Marielle Franco, morta a tiros na noite desta quarta-feira (14), denunciou a violência no Rio de janeiro por meio das redes sociais. O crime ocorreu no Estácio, Zona Norte do Rio.

Na publicação, a vereadora questionou uma ação da Polícia Militar, relacionada a morte de Matheus Melo de Castro, de 23 anos. A vítima foi morta a tiros na noite desta segunda-feira (11), quando voltava de uma igreja evangélica. Familiares acusam policiais pela morte do jovem.

"Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?", escreveu.
Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?

Vereadora do PSOL, Marielle Franco é morta a tiros no Rio,Principal linha de investigação aponta que tenha sido execução
A vereadora do PSOL, Marielle Franco, foi morta a tiros no bairro do Estácio, na Região Central do Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira (14). A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios indica que se tratou de uma execução
Segundo o G1, Marielle foi baleada dentro do carro, na Rua Joaquim Palhares, de acordo com os policiais do 4° BPM (São Cristóvão). Além da vereadora, o motorista do carro, Anderson Pedro Gomes, também morreu baleado. Outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços e sobreviveu.

Marielle voltava do evento "Jovens Negras Movendo as Estruturas" quando foi abordada pelos criminosos.

A vereadora era aliada do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que ficou em segundo lugar na eleição para prefeito do Rio. Freixo e correligionários compareceram ao local do crime. O deputado disse que todas as características apontam para execução e diz que vai cobrar providências. "Queremos isso apurado de qualquer maneira, o mais rápido possível", afirmou.

Freixo garante que nem o partido e nem a família de Marielle sabiam de ameaças contra a vereadora. Para o deputado, a morte de Marielle "é um crime contra a democracia, um crime contra todos nós."

DENÚNCIA

Nas eleições de 2016, Marielle foi a quinta vereadora mais votada do Rio, com com 46.502 votos. A morte dela pode estar relacionada a sua militância política. Marielle presidia a Comissão da Mulher e, no último mês, foi nomeada relatora da comissão que vai acompanhar a intervenção das Forças Armadas no Rio, com o objetivo que coibir abusos do Exército.

No sábado (10), a vereadora fez uma publicação no Facebook denunciado policiais do 41º Batalhão da PM do Rio, que estariam aterrorizando e violentando moradores da Favela de Acari, localizada na Zona Norte.

Ela é formada em sociologia pela PUC-Rio e mestra em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Já exerceu funções em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm).
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