Hoje pela manhã, o secretário de Segurança, André Costa, relatou que um dos bandidos mortos ia lançar granada contra o prédio da Sejus quando foi atingido por disparos dos policiais. A polícia apreendeu uma granada, quatro carregadores de pistolas e uma pistola 9 mm.
O quadro possui semelhanças com o que ocorreu na Colômbia, na década de 1980, sob o domínio dos cartéis da cocaína, batizados de “narcoterroristas”. As instituições públicas precisam tratar o caso na Sejus como ataque terrorista ou narcoterrorista, um atentado que tem como propósito amedrontar a população e intimidar o Governo.
Em abril do ano passado, após ataques a ônibus e instituições públicas, o governador Camilo Santana já acertou ao declarar que os atos eram de cunho terrorista. “O que está acontecendo é terrorismo e isso vai ser combatido”, disse Camilo naquele momento.
Este foi o segundo ataque com conotações terroristas no espaço de dois dias. Na noite de quinta-feira, atacaram o prédio dos Correios e chegaram a tentar invadir o local. Houve ainda tentativa de incendiar a agência da estatal.
No local do ataque aos Correios, a polícia encontrou panfleto escrito em computador com claras ameaças terroristas ao governador Camilo Santana (PT), ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), à Assembleia Legislativa, além da sede do Governo do Estado, bancos e lotéricas, postos de combustíveis, refinarias, antenas de telefonia, rádios e televisão, portos, aeroportos e redes de transmissão de energia elétrica. Veja foto logo abaixo do texto.
Os ataques são uma reação ao projeto jamais levado adiante de instalar bloqueadores de celulares nos presídios. “Se o senhor colocar bloqueador nos presídios, simplesmente iremos fazer o caos completo aqui no Estado. Você não conseguirá se reeleger, não terá mais credibilidade do povo”, era o texto com a ameça de mais terrorismo dirigida ao governador.focus.jor.br
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