A prisão de três amigos do presidente Michel Temer e a possibilidade de a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciá-lo no inquérito dos portos podem provocar uma debandada de aliados da base do governo e dificultar, até mesmo, a reforma ministerial.
Quem pensava em sacrificar a eleição para assumir cargos na Esplanada passou o dia de ontem reavaliando a estratégia. Com a base enfraquecida e a quatro meses da campanha, ninguém aposta que Temer vai conseguir evitar que o Congresso autorize o STF a abrir processo contra ele.
Porteira fechada. Ministros do núcleo duro do governo passaram a tarde de ontem reunidos revendo o xadrez ministerial. Avaliam dar maior poder aos partidos para garantir o apoio deles ao presidente Temer.
Sem compaixão. O Planalto está apreensivo por não saber como os deputados vão voltar do feriado de Páscoa. Temem que, sensibilizados pelos eleitores, retornem dispostos a jogar o presidente na fogueira.
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