Pré-candidato à Presidência da República, o ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) não fugiu ao figurino de personalidade polêmica ao falar, na noite desta terça-feira,
31, a estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Ciro chamou de “juíza facista e arbitrária”, a magistrada que proibiu o show que Caetano Veloso faria, na segunda-feira, para moradores da ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) em São Bernardo do Campo, na Grande São Paúlo.
A fala do pedetista foi feito na abertura da palestra e respondida com aplausos pelo auditório lotado. “É para você Caetano que dedico a minha militância”, afirmou o ex-ministro.
A razão alegada pela juíza Ida Ines Del Cid para impedir a apresentação do cantor baiano é que o local não tinha estrutura para receber o show.
Em março deste ano, Caetano Veloso defendeu, em entrevista ao blog do jornalista Jorge Moreno, o nome de Ciro Gomes para a Presidência da República em 2018.
Na entrevista, Caetano disse que Ciro é a melhor das opções colocadas para a sucessão de Michel Temer, apesar do movimento que defende a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
FofocaSobre Lula, que lidera as pesquisas, Ciro Gomes negou que o petista seja o seu principal adversário. O pedetista tem pontuado atrás de Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC), mas sobe de posição quando Lula sai da disputa. Para ele, pesquisa a tal distância do pleito “só serve para fazer fofoca”.
Indagado se faria aliança com Lula, disse:
“Eu não descarto nada. Mas, nesse momento é como se você visse um treino de corrida, estamos na largada. Cada carro corre só contra o tempo para ganhar uma posição. Não haverá aliança até março”, afirmou.
Para Ciro Gomes, o crescimento da popularidade do ex-presidente Lula é inegável e se ele for vitimizado tende a crescer mais. “Quem ressuscitou Lula foi o Sérgio Moro e a Globo”, argumentou o pedetista.
“Todo mundo sabia da responsabilidade política dele com o desastre do governo Dilma. Quem pôs o Michel [Temer] na linha de sucessão foi o Lula. Quem pôs Geddel como ministro da Integração Nacional foi o Lula.
Quem entregou o Furnas ao Eduardo Cunha foi o Lula. E o povo estava responsabilizando ele por tudo isso. Mas, na medida em que ele foi vitimizado e perseguido, o resultado prático foi que ressuscitaram
Ciro Gomes também afirmou que parte do eleitorado de Bolsonaro, com quem trocou farpas na semana passada, iria para ele.
“Tem uma parte que é fascista e com esses eu não quero conta mesmo. Mas tem outros que estão com ele por procurar autoridade, decência, compromisso com a segurança pública e esse eleitor ainda não me achou”.
O pedetista disse, ainda, não ver problema em concorrer com apresentador Luciano Hulk.
“Quem resolve não é o povo? Então, a gente vai perguntar para o povo se eles querem que a Rede Globo mande diretamente sem qualquer tipo de negociação; e o povo não vai dar, jamais”.
Bofete
Ex-ministro da Fazenda no governo Itamar Franco e da Integração Nacional no governo Lula, o economista Ciro Gomes disse que o Brasil não aguenta mais o “reducionismo mesquinho” de separar a nação entre “coxinhas e mortadelas” [miudice que é uma imposição da política provinciana de São Paulo], e afirmou que o ministro da Fazenda Henrique Meirelles “insulta” os 13 milhões de desempregados, dá um “bofete” na cara de mais de 10 milhões que estão na informalidade e um “tapa na cara” da indústria” ao dizer que a economia está crescendo.
Aos investidores, reforçou o recado dado há alguns dias:
“ Se eu for presidente do Brasil, 100% dos campos de petróleo vendidos aos estrangeiros ao preço de banana por um governo golpista, que subornou a lei de partilha, serão expropriados com a devida indenização”.A TARDE
A fala do pedetista foi feito na abertura da palestra e respondida com aplausos pelo auditório lotado. “É para você Caetano que dedico a minha militância”, afirmou o ex-ministro.
A razão alegada pela juíza Ida Ines Del Cid para impedir a apresentação do cantor baiano é que o local não tinha estrutura para receber o show.
Em março deste ano, Caetano Veloso defendeu, em entrevista ao blog do jornalista Jorge Moreno, o nome de Ciro Gomes para a Presidência da República em 2018.
Na entrevista, Caetano disse que Ciro é a melhor das opções colocadas para a sucessão de Michel Temer, apesar do movimento que defende a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
FofocaSobre Lula, que lidera as pesquisas, Ciro Gomes negou que o petista seja o seu principal adversário. O pedetista tem pontuado atrás de Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC), mas sobe de posição quando Lula sai da disputa. Para ele, pesquisa a tal distância do pleito “só serve para fazer fofoca”.
Indagado se faria aliança com Lula, disse:
“Eu não descarto nada. Mas, nesse momento é como se você visse um treino de corrida, estamos na largada. Cada carro corre só contra o tempo para ganhar uma posição. Não haverá aliança até março”, afirmou.
Para Ciro Gomes, o crescimento da popularidade do ex-presidente Lula é inegável e se ele for vitimizado tende a crescer mais. “Quem ressuscitou Lula foi o Sérgio Moro e a Globo”, argumentou o pedetista.
“Todo mundo sabia da responsabilidade política dele com o desastre do governo Dilma. Quem pôs o Michel [Temer] na linha de sucessão foi o Lula. Quem pôs Geddel como ministro da Integração Nacional foi o Lula.
Quem entregou o Furnas ao Eduardo Cunha foi o Lula. E o povo estava responsabilizando ele por tudo isso. Mas, na medida em que ele foi vitimizado e perseguido, o resultado prático foi que ressuscitaram
Ciro Gomes também afirmou que parte do eleitorado de Bolsonaro, com quem trocou farpas na semana passada, iria para ele.
“Tem uma parte que é fascista e com esses eu não quero conta mesmo. Mas tem outros que estão com ele por procurar autoridade, decência, compromisso com a segurança pública e esse eleitor ainda não me achou”.
O pedetista disse, ainda, não ver problema em concorrer com apresentador Luciano Hulk.
“Quem resolve não é o povo? Então, a gente vai perguntar para o povo se eles querem que a Rede Globo mande diretamente sem qualquer tipo de negociação; e o povo não vai dar, jamais”.
Bofete
Ex-ministro da Fazenda no governo Itamar Franco e da Integração Nacional no governo Lula, o economista Ciro Gomes disse que o Brasil não aguenta mais o “reducionismo mesquinho” de separar a nação entre “coxinhas e mortadelas” [miudice que é uma imposição da política provinciana de São Paulo], e afirmou que o ministro da Fazenda Henrique Meirelles “insulta” os 13 milhões de desempregados, dá um “bofete” na cara de mais de 10 milhões que estão na informalidade e um “tapa na cara” da indústria” ao dizer que a economia está crescendo.
Aos investidores, reforçou o recado dado há alguns dias:
“ Se eu for presidente do Brasil, 100% dos campos de petróleo vendidos aos estrangeiros ao preço de banana por um governo golpista, que subornou a lei de partilha, serão expropriados com a devida indenização”.A TARDE
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