Dos 22 deputados federais cearenses, nove votaram a favor de Temer, dois não compareceram à votação e beneficiaram, dessa forma, a Temer e onze votaram pela investigação dos crimes de corrupção praticados por Michel Temer, de acordo com as denúncias da Procuradoria Geral da República, com base na delação do empresário Joesley Batista.
Os deputados cúmplices da corrupção foram: Aníbal Gomes e Moses Rodrigues, (PMDB); Danilo Forte (PSB); Domingos Neto (PSD); Genecias Noronha (SD); Gorete Pereira (PR); Macedo e Paulo Henrique Lustosa (PP) e Vaidon Oliveira (DEM).
O deputados federais Raimundo Gomes de Matos (PSDB) e Adail Carneiro (PP) não compareceram à votação.
A ausência de Gomes de Matos reflete o racha interno do PSDB e a opção pelo não comparecimento deixa o deputado em cima do muro. Em levantamento anterior à votação, divulgado na imprensa cearense, ele estava na lista dos que votariam a favor de Temer.
No mesmo levantamento, os deputados Moses Rodrigues, do PMDB e José Maria Macedo, do PP, estavam entre os indecisos.
Já o deputado Adail Carneiro, do PP, que protagonizou a maior traição, na votação contra a presidente Dilma Rousseff, está afastado do mandato por razões médicas.
Os deputados que votaram contra Temer e a favor das investigações foram André Figueiredo; Ariosto Holanda e Leônidas Cristino, do PDT; Cabo Sabino, do PR; Chico Lopes, do PCdoB); José Airton Cirilo, José Guimarães e Luizianne Lins, do PT; Odorico Monteiro, do PSB; Ronaldo Martins, do PRB e Vitor Valim, do PMDB.
Para conseguir uma vitória na votação de ontem, Michel Temer abriu o balcão de negócios do governo e comprou votos de forma escancarada, inclusive, na última hora, com ministros negociando emendas até dentro do plenário, segundo as informações que circularam nos bastidores.247
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