— Eu converso com quem eu quiser, na hora que eu achar mais oportuna e onde eu quiser — disse.
Para Temer, não há problemas em realizar reuniões de noite, porque o presidente "trabalha permanentemente".
— Quem fala que 22h é tarde, deve ser porque trabalha até 18h, e acha que depois das 18h ninguém pode trabalhar. O presidente da República trabalha permanentemente e não tem local de trabalho — ressaltou.
O presidente disse não ter "temor nenhum" da delação premiada do doleiro Lúcio Funaro, e garantiu que não o conhece pessoalmente.
— Zero. Não tenho temor nenhum. Aliás, nem o conheço. Se o conheço, conheço daquele jeito, sabe, pessoas que vem cumprimentar você — disse.
Temer ressaltou que o Ministério Público tem "todo seu apreço", mas criticou o procurador-geral, Rodrigo Janot, sem citar seu nome, por fatiar as denúncias contra ele.
Para que fatiar a denúncia, se o inquérito é um só, e os fatos estão aí enlencados? Foi para dizer: "Se ele ganhar a primeira, eu venho com a segunda. Se ele ganhar a segunda, eu venho com a terceira". Isso não é tipicamente uma função, digamos, para a estatura de um chefe do Ministério Público — reclamou.
O presidente voltou a negar que irá disputar algum cargo eletivo em 2018, para não perder o foro privilegiado.
— Essa questão da prerrogativa de foro não me preocupa, e não deve preocupar a ninguém. Não tenho nenhuma intenção de me candidatar a nada.OGLOBO
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