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domingo, 5 de fevereiro de 2017

CÂMARA E SENADO; O QUE ESPERAR DO CONGRESSO NACIONAL

Por ipuemfoco   Postado  domingo, fevereiro 05, 2017   Sem Comentários


Encerradas com vitória folgada do governo Temer, as eleições do Congresso dão lugar agora à discussão de pautas das mais polêmicas que já passaram pelas Casas. 

Marcadas para votação ainda no primeiro semestre, reformas nas legislações trabalhista e da previdência devem acirrar ânimos e impor o primeiro teste das gestões Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE) na Câmara e Senado.

Reeleito na quinta-feira, Maia destacou reformas como “prioridades” e prometeu votação até o final de junho. Nos próximos dias, será instalada comissão para agilizar caso da previdência. Eleição do deputado por 293 votos, muitos deles de opositores do PT e PCdoB, antecipa “sinal amarelo” no governo: para aprovar reformas, o Planalto precisa de 308 votos.

“Estamos em um país com a Previdência prestes a falir. O Parlamento tem de tomar posição republicana, esquecer as questões políticas”, apela o líder do governo, André Moura (PSC-SE). 

Fiel da balança será o “Centrão”, bloco que conferiu 105 votos à candidatura de Jovair Arantes (PTB-GO) na Câmara.

Coordenando trabalhos, Maia terá em mãos tarefa de articular interesses distintos, em benefício de matérias de pouquíssimo apelo popular. Na última sexta-feira, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, divulgou vídeo em que cobra indicação de Jovair para um ministério, em 1º sinal da “fatura” que será cobrada pelo bloco.

“Eu tenho muita tranquilidade de ter diálogo com o líder Jovair (...) Centrão é coisa do passado,”, disse Maia. Ele terá, no entanto, apoio na busca. Nos últimos dias, Michel Temer (PMDB) ampliou prestígio do PSDB no Planalto conferindo, entre outros cargos, a Secretaria de Governo para Antônio Imbassahy. 

“Houve disputa natural por uma posição na Mesa Diretora. Isso não tem repercussão na votação dos projetos. Tenho certeza que prevalecerá o interesse nacional”, diz o tucano.
Senado Federal

Líder em uma Casa mais “apaziguada” em torno do governo, Eunício Oliveira não terá um Centrão pela frente. O presidente do Senado, no entanto, ainda terá que lidar com promessa de pressão redobrada de movimentos populares. Além disso, restam expectativas sobre novos avanços da investigação Lava Jato e seus impactos.

“Com medidas tão negativas, a esperança que pode ter é de que vai ter muita luta. Por parte dos estudantes, vai ter muita mobilização para resistir a qualquer retrocesso imposto”, diz Carina Vitral, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). (com agências)

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