A disputa presidencial daqui a dois anos passa por articulações locais que foi desenhada pelo processo eleitoral deste ano. Partidos do centro e direita saíram como vencedores, enquanto a esquerda perdeu espaço.
Passado o segundo turno da eleição municipal no último domingo, 30, lideranças presidenciáveis para 2018 se fortaleceram e outras se enfraqueceram diante da resposta das urnas nas duas etapas eleitorais.
O avanço do PSDB e a queda do PT em número de prefeituras podem apontar para uma nova configuração política na próxima eleição que envolve Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) e Presidência da República.
Governando em 2017 o dobro de eleitores que administra atualmente, o PSDB se consolida como uma força para a sucessão de Michel Temer (PMDB) no Palácio do Planalto. Entre os três nomes da sigla, José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, apenas o último se fortaleceu após a eleição de João Dória (PSDB) em primeiro turno em São Paulo.
O deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB) afirma que o maior apelo eleitoral atualmente é do senador Aécio Neves, apesar das derrotas que tem sofrido em Minas Gerais.
"O que nós temos acompanhado é que há uma preferência a nível do eleitorado pelo Aécio Neves. Não podemos deixar de reconhecer em termos de desempenho de apoio eleitoral que Alckmin marcou posição bastante expressiva com a vitória na Capital. Isso o credencia".
Pelo lado do PT, as urnas confirmaram o desgaste que o partido enfrenta desde o início do segundo mandato de Dilma Rousseff (PT). Reduzindo de 27 para 4 milhões o número de eleitores que governa, a legenda tem o desafio de se reformular para o próximo pleito que se avizinha.
Além de ter sua principal liderança fragilizada politicamente, o partido pode perder quadros com receio de não se reelegerem na próxima eleição pelo desgaste da imagem da sigla nacionalmente.
Líder do PT na Câmara, o deputado federal Afonso Florence minimizou desgaste de Lula e da legenda após o balanço eleitoral no segundo turno. "Mesmo PSDB e PMDB tendo se saído bem, eles sofrerão desgaste assim que a população tiver nitidez que foi dado um golpe, com a perda de direitos. O cenário vai mudar na próxima eleição", prevê.
Buscando espaço para se colocar como opção para 2018, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que se saiu vitorioso em Fortaleza, tenta articular uma força de centro-esquerda para se viabilizar daqui a dois anos.
O avanço do PSDB e a queda do PT em número de prefeituras podem apontar para uma nova configuração política na próxima eleição que envolve Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) e Presidência da República.
Governando em 2017 o dobro de eleitores que administra atualmente, o PSDB se consolida como uma força para a sucessão de Michel Temer (PMDB) no Palácio do Planalto. Entre os três nomes da sigla, José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, apenas o último se fortaleceu após a eleição de João Dória (PSDB) em primeiro turno em São Paulo.
O deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB) afirma que o maior apelo eleitoral atualmente é do senador Aécio Neves, apesar das derrotas que tem sofrido em Minas Gerais.
"O que nós temos acompanhado é que há uma preferência a nível do eleitorado pelo Aécio Neves. Não podemos deixar de reconhecer em termos de desempenho de apoio eleitoral que Alckmin marcou posição bastante expressiva com a vitória na Capital. Isso o credencia".
Pelo lado do PT, as urnas confirmaram o desgaste que o partido enfrenta desde o início do segundo mandato de Dilma Rousseff (PT). Reduzindo de 27 para 4 milhões o número de eleitores que governa, a legenda tem o desafio de se reformular para o próximo pleito que se avizinha.
Além de ter sua principal liderança fragilizada politicamente, o partido pode perder quadros com receio de não se reelegerem na próxima eleição pelo desgaste da imagem da sigla nacionalmente.
Líder do PT na Câmara, o deputado federal Afonso Florence minimizou desgaste de Lula e da legenda após o balanço eleitoral no segundo turno. "Mesmo PSDB e PMDB tendo se saído bem, eles sofrerão desgaste assim que a população tiver nitidez que foi dado um golpe, com a perda de direitos. O cenário vai mudar na próxima eleição", prevê.
Buscando espaço para se colocar como opção para 2018, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que se saiu vitorioso em Fortaleza, tenta articular uma força de centro-esquerda para se viabilizar daqui a dois anos.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que a queda do PT abriu um vazio de liderança que pode ser ocupado pelo cearense. “Esse revés que o PT sofreu mostra claramente que há um vazio para ser ocupado por um candidato de centro-esquerda”, defendeu.
O cientista político Francisco Moreira Ribeiro (Unifor) avalia que Alckmin se fortalece e que Lula foi o grande derrotado desse processo eleitoral. “O PT não conseguiu fazer nenhuma Prefeitura importante, enquanto o PSDB se reformou em termos nacionais”, lembra. O pesquisador ressalta ainda que o Psol, com a votação expressiva de Marcelo Freixo no Rio de Janeiro, é uma opção de esquerda, mas que ainda não possui base social para liderar um processo político nacional.
NÚMEROS- 1.029 prefeituras serão do PMDB em 2017. Continua com força para 2018.Wagner Mendes/opovo
O cientista político Francisco Moreira Ribeiro (Unifor) avalia que Alckmin se fortalece e que Lula foi o grande derrotado desse processo eleitoral. “O PT não conseguiu fazer nenhuma Prefeitura importante, enquanto o PSDB se reformou em termos nacionais”, lembra. O pesquisador ressalta ainda que o Psol, com a votação expressiva de Marcelo Freixo no Rio de Janeiro, é uma opção de esquerda, mas que ainda não possui base social para liderar um processo político nacional.
NÚMEROS- 1.029 prefeituras serão do PMDB em 2017. Continua com força para 2018.Wagner Mendes/opovo
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