sucessória da Presidência da República.
Como revelou o Blog na semana passada, havia uma torcida no governo e entre os aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo adiamento.
O STF começou a julgar a ação nesta quinta e seis dos 11 ministros já haviam votado, todos para impedir que um réu assuma a presidência da Câmara, do Senado e do próprio STF. Sétimo a votar, porém, Dias Toffoli pediu vista (mais tempo para analisar o processo).
O temor no governo era de que uma decisão imediata do STF, proibindo que um réu ocupe cargo na linha sucessória da presidência, pudesse atingir Renan Calheiros. Presidente do Senado e segundo na linha sucessória, Renan não é réu, mas é investigado no STF em 11 inquéritos, dos quais oito da Operação Lava Jato.
A avaliação no governo é que, se a decisão no STF sobre linha sucessória tivesse saído nesta quinta, haveria pressão para o julgamento de um dos inquéritos contra o presidente do Senado.
O temor no Planalto é que, nesse cenário, o Senado passaria a ser comandado pelo vice-presidente da Casa, o petista Jorge Viana. Além disso, criaria uma instabilidade política no momento em que o governo espera a conclusão, ainda neste ano, da análise da PEC que estabelece um teto nos gastos públicos.PORGERSONCAMAROTTI
O STF começou a julgar a ação nesta quinta e seis dos 11 ministros já haviam votado, todos para impedir que um réu assuma a presidência da Câmara, do Senado e do próprio STF. Sétimo a votar, porém, Dias Toffoli pediu vista (mais tempo para analisar o processo).
O temor no governo era de que uma decisão imediata do STF, proibindo que um réu ocupe cargo na linha sucessória da presidência, pudesse atingir Renan Calheiros. Presidente do Senado e segundo na linha sucessória, Renan não é réu, mas é investigado no STF em 11 inquéritos, dos quais oito da Operação Lava Jato.
A avaliação no governo é que, se a decisão no STF sobre linha sucessória tivesse saído nesta quinta, haveria pressão para o julgamento de um dos inquéritos contra o presidente do Senado.
O temor no Planalto é que, nesse cenário, o Senado passaria a ser comandado pelo vice-presidente da Casa, o petista Jorge Viana. Além disso, criaria uma instabilidade política no momento em que o governo espera a conclusão, ainda neste ano, da análise da PEC que estabelece um teto nos gastos públicos.PORGERSONCAMAROTTI
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