No ato "Por um Brasil justo pra todos e pra Lula", lançado nesta quinta-feira (10), na Casa de Portugal, na Sé, em São Paulo, que reuniu sindicatos, movimentos sociais, partidos,
intelectuais e artistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que há um "pacto quase diabólico" entre a mídia, o juiz responsável pela Lava Jato, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal contra ele.
Em seu discurso, Lula fez uma defesa ampla da democracia e alertou para "o período de perigoso regresso" no país.
Os principais trechos do discurso de Lula:
"Eu, na verdade, não me sinto confortável participando de um ato da minha defesa. Me sentiria confortável participando de um ato de acusação ao grupo tarefa da Lava Jato que está mentindo para a sociedade brasileira"
"Gostaria que este movimento fosse menos personalizado na figura do Lula e mais em nome da democracia, da justiça e dos estudantes que estão defendendo o direito de uma escola livre"
"Não tenho que provar minha inocência. Eles é que precisam provar a inocência delas nas acusações contra mim"
"Já vi a imprensa divulgar barbaridades, mas não conseguiram provar nada"
"Me disponho a fazer o papel de cobaia que eles querem. A única coisa que quero é que apresentem ao povo uma prova concreta"
“Eu quero que eles apresentem uma prova concreta. Não aceito a ideia de que a convicção vale como prova”
"Quantos políticos aguentam 13 horas de Jornal Nacional falando mal deles?”
“Nosso encontro de hoje pode ser resumido em uma única palavra: democracia”
"Muitas vidas foram sacrificadas até a Constituição de 88. Nessas três décadas passamos a compreender o valor da democracia”
"Hoje no Brasil vivemos um período de perigoso regresso"
"A prática da democracia começa pelo mais básico dos direitos, que é o direito de reivindicar os direitos"
"Tenho muita clareza de que nunca cometi nenhum crime nem antes, nem durante e nem depois de ocupar a Presidência da República"
"A democracia não é um pacto de silêncio"
"Esta noite sou mais um, entre tantos, que se levanta em defesa da democracia e do Estado de Direito"
A campanha
A campanha prevê eventos e manifestações, em todo o Brasil e no exterior, contra as perseguições ao ex-presidente e em defesa da democracia. No ato, foi lido manifesto que denuncia arbitrariedades cometidas por setores do Judiciário que se utilizam do combate à corrupção como pretexto para perseguição política. Também serão colhidas assinaturas em apoio ao documento.
"Hoje, o que vemos é a manipulação arbitrária da lei e o desrespeito às garantias por parte de quem deveria defendê-las. Tornaram-se perigosamente banais as prisões por mera suspeita; as conduções coercitivas sem base legal; os vazamentos criminosos de dados e a exposição da intimidade dos investigados; a invasão desregrada das comunicações pessoais, inclusive com os advogados; o cerceamento da defesa em procedimentos ocultos; as denúncias e sentenças calcadas em acusações negociadas com réus, e não na produção lícita de provas".247
"Eu, na verdade, não me sinto confortável participando de um ato da minha defesa. Me sentiria confortável participando de um ato de acusação ao grupo tarefa da Lava Jato que está mentindo para a sociedade brasileira"
"Gostaria que este movimento fosse menos personalizado na figura do Lula e mais em nome da democracia, da justiça e dos estudantes que estão defendendo o direito de uma escola livre"
"Não tenho que provar minha inocência. Eles é que precisam provar a inocência delas nas acusações contra mim"
"Já vi a imprensa divulgar barbaridades, mas não conseguiram provar nada"
"Me disponho a fazer o papel de cobaia que eles querem. A única coisa que quero é que apresentem ao povo uma prova concreta"
“Eu quero que eles apresentem uma prova concreta. Não aceito a ideia de que a convicção vale como prova”
"Quantos políticos aguentam 13 horas de Jornal Nacional falando mal deles?”
“Nosso encontro de hoje pode ser resumido em uma única palavra: democracia”
"Muitas vidas foram sacrificadas até a Constituição de 88. Nessas três décadas passamos a compreender o valor da democracia”
"Hoje no Brasil vivemos um período de perigoso regresso"
"A prática da democracia começa pelo mais básico dos direitos, que é o direito de reivindicar os direitos"
"Tenho muita clareza de que nunca cometi nenhum crime nem antes, nem durante e nem depois de ocupar a Presidência da República"
"A democracia não é um pacto de silêncio"
"Esta noite sou mais um, entre tantos, que se levanta em defesa da democracia e do Estado de Direito"
A campanha
A campanha prevê eventos e manifestações, em todo o Brasil e no exterior, contra as perseguições ao ex-presidente e em defesa da democracia. No ato, foi lido manifesto que denuncia arbitrariedades cometidas por setores do Judiciário que se utilizam do combate à corrupção como pretexto para perseguição política. Também serão colhidas assinaturas em apoio ao documento.
"Hoje, o que vemos é a manipulação arbitrária da lei e o desrespeito às garantias por parte de quem deveria defendê-las. Tornaram-se perigosamente banais as prisões por mera suspeita; as conduções coercitivas sem base legal; os vazamentos criminosos de dados e a exposição da intimidade dos investigados; a invasão desregrada das comunicações pessoais, inclusive com os advogados; o cerceamento da defesa em procedimentos ocultos; as denúncias e sentenças calcadas em acusações negociadas com réus, e não na produção lícita de provas".247
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