Do auge do xote e baião ao forró sertanejo. O estilo musical se reinventou comercialmente e hoje virou uma indústria da música, com espaço para a circulação de muito dinheiro, mas que se concentra nas mãos dos donos das bandas.
O palco é a principal fonte de renda. É por meio de shows que se tira um dos sustentos. Por balançar o quadril de multidões, o forró também influencia e mexe com o imaginário do consumidor, tornando-se protagonista na divulgação de marcas.
O merchandising ao vivo, entre uma música e outra, e nas redes sociais produzem outra fonte de renda vigorosa para os chefes.
Mas, como em toda área, o sol não brilha para todos. Pequenas bandas, com cinco ou seis músicos fixos, ainda não saíram dos limites do Ceará. Apresentam-se para em média 500 pessoas no Interior, com o bilhete entre R$ 15 e R$20. Precisam tocar muito mais zabumba para poder virar o mês com as contas em dia. Chegam ao limite de 11 shows por semana.
O estilo de contrato, geralmente, é em formato de cachê. O que varia numa média de R$ 500 a R$ 2 mil. O dono da casa de entretenimento paga 50% antes do show e o restante depois. Os empresários, proprietários de mais de uma banda é que se dão melhor.
Quem não tem músico fixo não precisa de tanta apresentação, pois não precisa pagar a folha no fim do mês, apenas no dia do show.O POVO
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