O atual quadro climático tem preocupado os meteorologistas cearenses, apesar de ainda ser cedo para definir as probabilidades de chuva para o próximo ano. De acordo com a Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme), é alta a possibilidade do fenômeno La Niña ocorrer entre os meses de setembro e novembro deste ano, mas ter curta duração.
Os prognósticos apontam que ele não deve se estender até o segundo trimestre de 2017 - março, abril e maio -, meses com maior percentual de chuvas no Estado. O La Niña é um os principais aliados das precipitações no Ceará.
Segundo o meteorologista da Funceme, David Ferran, o La Niña precisaria ser de maior intensidade para garantir um bom ano de chuvas. “Caso a previsão mostrasse uma persistência da Niña até maio, estaríamos mais otimistas, pois nunca houve ano seco quando tivemos Niña até o fim da quadra chuvosa. Mas, essa tendência de neutralidade nos deixa mais cautelosos”, explica.
Segundo o meteorologista da Funceme, David Ferran, o La Niña precisaria ser de maior intensidade para garantir um bom ano de chuvas. “Caso a previsão mostrasse uma persistência da Niña até maio, estaríamos mais otimistas, pois nunca houve ano seco quando tivemos Niña até o fim da quadra chuvosa. Mas, essa tendência de neutralidade nos deixa mais cautelosos”, explica.
A neutralidade se refere às temperaturas do Pacífico entre os meses de março e maio de 2017. Neste caso, sem alteração na temperatura do oceano, nem para baixo (El Niño), nem para cima (La Niña).
Caso o prognóstico se concretize, 2017 será o sexto ano consecutivo em que o Ceará enfrenta passará por estiagem.
(Com informações do Diário do Nordeste/247)
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