Partidos de oposição ao prefeito Roberto Cláudio (PDT), na Câmara Municipal de Fortaleza, poderão ter uma semana de deliberações em relação à formalização de alianças para o pleito de outubro.
O Capitão Wagner (PR), pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, que ganhou recentemente o apoio do PSDB, namora o PMDB do senador Eunício Oliveira e ainda tenta marchar junto ao PRB do deputado federal Ronaldo Martins. Partido esse também desejado pelo PSB de Heitor Férrer, pré-candidato à sucessão de RC.
O Partido Republicano Brasileiro, disputado por duas candidaturas, ainda não definiu seu rumo. Há chances, inclusive, de candidatura própria, de Ronaldo Martins. A deliberação, porém, passa por Brasília, que tem a disputa no Rio de Janeiro como prioridade. A possível candidatura do senador Romário (PSB-RJ) à Prefeitura carioca pode determinar o apoio da legenda a Heitor.
PR e PRB farão reunião hoje e podem definir posicionamento para o processo eleitoral. “O pastor Ronaldo ficou de sentar conosco amanhã (hoje) para tratar do assunto”, disse o deputado estadual Capitão Wagner. A proposta para que a sigla ocupe a posição de vice na chapa permanece nas negociações.
Em relação ao PMDB, o pré-candidato aguarda a interferência de Eunício no processo e defende a aliança “vitoriosa” entre os dois partidos na eleição de 2014. “Alguns (peemedebistas) defendem a candidatura própria. Mas o interesse é manter a aliança. Aqui em Fortaleza (a aliança) foi vitoriosa com diferença de 170 mil votos em 2014”. O PMDB deve deliberar o seu futuro até o final da semana.
Chapa pura
Terceiro colocado na eleição ao Executivo municipal de 2012, o deputado estadual Heitor Férrer precisou mudar de partido para garantir a candidatura. O pré-candidato, no entanto, tem encontrado dificuldades para atrair partidos em torno do seu projeto de governo. O PSDB, que poderia ser um aliado, decidiu pelo PR. Já o PRB ainda é uma incógnita.
O Solidariedade surge como uma possibilidade de acordo na disputa de outubro. “Isso (chapa pura) não impede a nossa candidatura, não esmaece as nossas cores, nem me inibe, pelo contrário. Isso me anima para enfrentar composições com mais musculatura”, defendeu.
Heitor lembrou Luzianne em 2004 que, sem apoio partidário, conseguiu chegar ao segundo turno e vencer a eleição. “(Na época) havia o sentimento do novo que pode recair sobre a nossa candidatura”.
(NA ÉPOCA DA ELEIÇÃO DE LUIZIANNE EM 2004) HAVIA O SENTIMENTO DO NOVO QUE PODE RECAIR SOBRE A NOSSA CANDIDATURA
Heitor Férrer, pré-candidato
ALGUNS (PEEMEDEBISTAS) DEFENDEM CANDIDATURA PRÓPRIA. MAS O INTERESSE É MANTER A ALIANÇA VITORIOSA COM DIFERENÇA DE 170 MIL VOTOS EM 2014
Capitão Wagner, pré-candidato
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