Neste fim de semana, um dos temas mais comentados foi a proposta extravagante e absolutamente fantasiosa da Folha de S. Paulo.
Em editorial publicado na primeira página, Otávio Frias Filho reconheceu que não há provas irrefutáveis que justifiquem o impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas ainda assim defendeu que ela renuncie ou seja afastada – o que, na ausência de base legal, constitui um golpe.
Mais do que pedir a saída de Dilma, Otavinho também pregou a renúncia do vice-presidente Michel Temer – hipótese que, evidentemente, ele jamais cogitou. Além disso, como a saída da presidente e do vice colocaria no poder o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Folha defendeu ainda que, antes, seja afastada essa "nefasta figura" da vida política nacional.
O que a Folha defende, na prática, é a convocação de novas eleições presidenciais – o que favoreceria a ex-senadora Marina Silva, da Rede, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas. Coincidência ou não, ontem mesmo, Marina começou a articular um movimento por novas eleições, segundo informa a colunista Tereza Cruvinel (leia mais aqui).
De Porto Alegre, onde aproveitou a manhã de domingo para pedalar, a presidente Dilma mandou avisar mais uma vez aos golpistas que jamais renunciará. E lembrou que toda vez que pedem sua renúncia passam um atestado para a sociedade de que não há razões legais para o processo de impeachment (leia aqui).247
0 comentários:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.