Em todos os últimos governos cearenses as taxas de homicídios têm crescido. Ao longo da última década, a situação saiu do controle, em claro descompasso em relação à realidade nacional. No Brasil, a taxa de homicídios cresceu 10%. No Ceará, no mesmo período, a alta foi de 166%. No segundo governo Cid, a situação foi particularmente crítica.
Quando Tasso Jereissati (PSDB) assumiu o Governo pela segunda vez, em 1995, recebeu o Estado com taxa de homicídios de 9,5 homicídios para cada 100 mil habitantes. Ao deixar a administração, o índice havia crescido para 18,9. Nos dois governos Tasso, o crescimento acumulado da taxa foi de 98,9%.
Lucio Alcantara
Foi esse índice recebido pelo Governo Lúcio Alcântara (PR), que, ao final do mandato de quatro anos, entregou o Estado com taxa de 21,8. O aumento foi de 15,3%. Embora o governo Lúcio tenha sido marcado por turbulências na área e críticas da própria base aliada, foi de longe o período menos atribulado.Já Cid Gomes recebeu a administração com taxa de 21,8. Ao final do primeiro mandato, em 2010, o número havia chegado a 31,4 por mil habitantes. Aumento de 44%. Ao final de 2014, a taxa foi a 52,2, com crescimento de 66%. Nos dois governos Cid, a alta acumulada alcançou 139,4%. No período, o crescimento brasileiro foi de 11%. O crescimento cearense foi mais de dez vezes maior.Da Coluna Política, doO POVOdojornalista Érico Firmo/eliomardelima
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