O anúncio foi feito na última terça-feira, 16, pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), e a decisão foi tomada na reunião com líderes governistas, realizada no inicio desta tarde, no Palácio do Planalto.
A ideia do governo é dedicar as noites de segunda, terça e quarta, em horários diferentes, para receber as bancadas – cada dia de um partido. A primeira bancada a se reunir com a presidente será a do PTB.
Guimarães festejou a iniciativa. “É para abrir o debate”, disse o líder, ressaltando que o apelo que a presidente faz aos os novos líderes partidários é que eles ajam com diálogo e compromisso com a estabilidade política. “Sem elas não tem como a economia reagir”.
“Acho que está havendo uma compreensão muito grande de todos. Os líderes todos estão se dando conta do problema que aí está. É como afirmamos: temos uma travessia, uma ponte para ser feita entre duas montanhas. E essa ponte tem que ser a CPMF para dar tranquilidade a todos.”
“Impeachment enche o saco”
Ao ser informado que os líderes dos partidos de oposição se reuniram e decidiram, entre outros assuntos, retomar a questão do impeachment da presidente Dilma, José Guimarães respondeu, com tom de irritação.
“A questão do impeachment é uma página virada. Nós temos que enfrentar no voto. Não tem mais nem ambiente. É um despropósito da oposição querer ainda insistir nesse tema”, disse ele.
Em seguida, completou: “Vamos discutir as reformas. Vamos discutir o País. Esse tema (impeachment) enche o saco. Vamos opinar sobre a crise, quais são as saídas.
O líder do Governo discorreu sobre outros assuntos acordados na reunião dos os líderes da base governista.
“O nosso esforço dos líderes da base é abraçar as duas medidas provisórias (a MPs 695 e 696) e os dois projetos de lei que trancam a pauta do Plenário. Mesmo que a oposição tenha feito a opção para a obstrução, mas pode dialogar no Plenário, quando estabelecermos os termos da divergência, como nos informou o líder do PPS. A nossa decisão, da maioria da base e minha também, é esticarmos a discussão até esta quarta-feira.”
“Jogo do zero a zero”
No caso do projeto que tipifica os crimes de terrorismo, e que o governo tem interesse e pressa em votar, em decorrência da aproximação das Olimpíadas no Rio, Guimarães revelou que a base aliada está disposta a dialogar com a oposição ou texto original votada na Câmara, ou o que veio do Senado.
“Eu até sinalizei (à oposição) que se quiserem votar ao texto original do governo, votaremos Estamos abertos para as múltiplas possibilidades, tanto em emendar o texto original, como votar o PLV (do Senado).
A ideia do governo é dedicar as noites de segunda, terça e quarta, em horários diferentes, para receber as bancadas – cada dia de um partido. A primeira bancada a se reunir com a presidente será a do PTB.
Guimarães festejou a iniciativa. “É para abrir o debate”, disse o líder, ressaltando que o apelo que a presidente faz aos os novos líderes partidários é que eles ajam com diálogo e compromisso com a estabilidade política. “Sem elas não tem como a economia reagir”.
“Acho que está havendo uma compreensão muito grande de todos. Os líderes todos estão se dando conta do problema que aí está. É como afirmamos: temos uma travessia, uma ponte para ser feita entre duas montanhas. E essa ponte tem que ser a CPMF para dar tranquilidade a todos.”
“Impeachment enche o saco”
Ao ser informado que os líderes dos partidos de oposição se reuniram e decidiram, entre outros assuntos, retomar a questão do impeachment da presidente Dilma, José Guimarães respondeu, com tom de irritação.
“A questão do impeachment é uma página virada. Nós temos que enfrentar no voto. Não tem mais nem ambiente. É um despropósito da oposição querer ainda insistir nesse tema”, disse ele.
Em seguida, completou: “Vamos discutir as reformas. Vamos discutir o País. Esse tema (impeachment) enche o saco. Vamos opinar sobre a crise, quais são as saídas.
O líder do Governo discorreu sobre outros assuntos acordados na reunião dos os líderes da base governista.
“O nosso esforço dos líderes da base é abraçar as duas medidas provisórias (a MPs 695 e 696) e os dois projetos de lei que trancam a pauta do Plenário. Mesmo que a oposição tenha feito a opção para a obstrução, mas pode dialogar no Plenário, quando estabelecermos os termos da divergência, como nos informou o líder do PPS. A nossa decisão, da maioria da base e minha também, é esticarmos a discussão até esta quarta-feira.”
“Jogo do zero a zero”
No caso do projeto que tipifica os crimes de terrorismo, e que o governo tem interesse e pressa em votar, em decorrência da aproximação das Olimpíadas no Rio, Guimarães revelou que a base aliada está disposta a dialogar com a oposição ou texto original votada na Câmara, ou o que veio do Senado.
“Eu até sinalizei (à oposição) que se quiserem votar ao texto original do governo, votaremos Estamos abertos para as múltiplas possibilidades, tanto em emendar o texto original, como votar o PLV (do Senado).
Tem margem para o diálogo. Talvez seja o melhor caminho buscarmos o entendimento, ainda que a oposição tenha decidido pela obstrução. Só não pode na segunda semana do Legislativo, a Câmara ficar nesse jogo do zero a zero. Vamos avançar”.
Bancos públicos
Os jornalistas também questionaram o líder governista sobre MP 695, que autoriza os bancos oficiais – como Banco do Brasil, e Caixa Econômica – de comparem ativos, ou participações de outros bancos.
- Para que o governo quer comprar, através da Caixa Econômica Federal, outras empresas? – perguntou um repórter.
“Essa medida provisória é apenas prorrogando o que já existe. Não tem especulação que é para tapar essa ou aquela coisa”, respondeu o líder, enfatizou que a outra MP 696 é sobre a reforma administrativa. “Eu não posso crer que a oposição vai obstruir uma medida que diminui cargos, reduz gastos.”
Marcelo Castro e PMDB
O líder governista também defendeu o ministro da Saúde, Marcelo Castro, que está sendo convocado para falar do caos na saúde pública, e ter sido criticado com veemência pelo fato de, a pedido do governo, vir a se licenciar do cargo para votar no candidato governista à liderança do PMDB, na quarta-feira, 17.
“O governo não vai se meter em disputas políticas envolvendo bancadas. Nunca fez isso. Sempre aconteceu, e o governo não se envolveu. Nós somos contra a convocação do ministro, para não permitir que o governo seja envolvido nas disputas políticas de bancadas. Se ele vai renunciar ou não, isso é problema do ministro”, concluiu Guimarães.(Por Gil Maranhão, para Agência Política Real)
Bancos públicos
Os jornalistas também questionaram o líder governista sobre MP 695, que autoriza os bancos oficiais – como Banco do Brasil, e Caixa Econômica – de comparem ativos, ou participações de outros bancos.
- Para que o governo quer comprar, através da Caixa Econômica Federal, outras empresas? – perguntou um repórter.
“Essa medida provisória é apenas prorrogando o que já existe. Não tem especulação que é para tapar essa ou aquela coisa”, respondeu o líder, enfatizou que a outra MP 696 é sobre a reforma administrativa. “Eu não posso crer que a oposição vai obstruir uma medida que diminui cargos, reduz gastos.”
Marcelo Castro e PMDB
O líder governista também defendeu o ministro da Saúde, Marcelo Castro, que está sendo convocado para falar do caos na saúde pública, e ter sido criticado com veemência pelo fato de, a pedido do governo, vir a se licenciar do cargo para votar no candidato governista à liderança do PMDB, na quarta-feira, 17.
“O governo não vai se meter em disputas políticas envolvendo bancadas. Nunca fez isso. Sempre aconteceu, e o governo não se envolveu. Nós somos contra a convocação do ministro, para não permitir que o governo seja envolvido nas disputas políticas de bancadas. Se ele vai renunciar ou não, isso é problema do ministro”, concluiu Guimarães.(Por Gil Maranhão, para Agência Política Real)
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