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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

GOVERNO DILMA; MARCAS DE BATOM POR TODO CORPO

Por ipuemfoco   Postado  quinta-feira, outubro 22, 2015   Sem Comentários

A presidente Dilma Rousseff (PT) vai entrar para a História do País como uma referência de desastre administrativo e político. Não há novidade nisso. Ficará famosa também por algumas de suas peculiares frases de improviso. Coisa que com Lula tinha lá sua graça devido à má formação escolar do ex-presidente.

Porém, chega a ser exasperante ouvir a presidente da República, a essa altura do campeonato, se meter numa troca de farpas com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que acaba de ser flagrado com batom na cueca e assinatura em diversas contas de bancos suíços.

No octógono de lama, Dilma foi além do que se poderia esperar e mandou a seguinte declaração. “Meu governo não está envolvido em corrupção”. Gente! A presidente perdeu a completa noção das coisas. Para ficar somente na Petrobras, todos sabemos que os esquemas corruptos vigoraram mesmo depois de deflagrada a operação Lava Jato, há pouco mais de um ano.

Mas, tem muito mais. Vamos a algumas afirmações do procurador federal Deltan Dallagnol, que coordena a força-tarefa da Operação Lava Jato: “Temos corrupção descoberta em outros órgãos públicos além da Petrobras, como Ministério da Saúde, do Planejamento, Caixa Econômica Federal, Eletronuclear e outros casos ainda em investigação”.

Aqui mesmo no Ceará, vingou na CEF um esquema de corrupção que envolveu altos dirigentes locais do banco. Não seria de todo impertinente concluir que gangues como a que agiram na Caixa do Ceará se sentiram estimuladas a atuar contagiados pelo clima de “pode tudo” que marcou os comportamentos no âmbito das estruturas públicas.

Nunca devemos deixar de lembrar: Dilma foi guindada pelo presidente Lula como a “super gerente”. Antes, como ministra das Minas e Energia, depois, como da Casa Civil, Dilma era o mais importante membro do Conselho de Administração da Petrobras. Na Eletronuclear, os esquemas também vicejaram sob seus auspícios.

Não, aqui não se afirma que a presidente é uma ladra. Aqui se afirma que a presidente está longe de ser uma “super gerente”. Aqui se afirma que a presidente tolerou atitudes perniciosas. E mais: Eduardo Cunha, mesmo como um deputado do baixo clero em 2007, já era um político que exercia forte influência junto a empresas estatais. E, com Dilma, continuou exercendo e até ampliou essa influência.

Bom, o fato é que o iceberg vai expondo outras de suas partes além da ponta. Cunha está desnudado. Noutros tempos, já teria sido defenestrado da presidência da Câmara. Porém, como a corrupção é endêmica, ele vai ficando.

O noticiário agora expõe detalhes do caso que envolve o casal petista Gleisi Hoffman e Paulo Bernardo. Os dois teriam se beneficiado de propinas oriundas de contrato do Ministério do Planejamento com uma empresa contratada para controlar as margens de concessão do empréstimo consignado (opa, qualquer semelhança pode não ser mera coincidência). Bernardo foi ministro de Lula. Gleisi foi ministra de Dilma.

Por fim, a novidade do momento: o delator Fernando Baiano está contando a sua história com riqueza de detalhes e declarou ter repassado R$ 2 milhões para uma suposta “nora” do ex-presidente Lula. “O depoente se compromete a tentar identificar a operação bancária referente aos fatos”, registra o termo de delação assinado por Baiano. Ou seja, são reais as chances de se chegar a outras ramificações do esquema. Que assim seja.O POVO

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