A possibilidade do relator do projeto do Orçamento Geral da União de 2016, deputado Ricardo Barros (PP/PR), propor o corte de R$ 10 bilhões do Bolsa Família, no próximo ano
, surpreendeu as deputados federais cearenses, embora o Governo Federal tenha defendido a manutenção do orçamento para o programa. Os parlamentares, por sua vez, se colocaram contrários à sugestão.
Principal bandeira dos governos do PT, o Bolsa Família, prevê repasses mensais de recursos para população de baixa renda.
O deputado Domingos Neto, líder do Pros na Câmara dos Deputados, considera um “absurdo” a proposta. Segundo ele, o corte em cima do programa social não é o “caminho para o ajuste fiscal”, uma vez que, para o parlamentar, atingirá a classe mais desprotegia da sociedade e sugeriu mexer no topo da pirâmide: atingir os lucros das instituições financeiras.
Cautela
O tucano Raimundo Gomes de Matos disse que é preciso ter atenção quanto à possibilidade dos cortes no programa, uma vez que poderia ser apenas uma “manobra de marketing” do Governo para conseguir mudar o foco da crise.
“É estranho o relator apresentar esta proposta de corte. Alguns congressistas estão interpretando como uma manobra de marketing para haver uma reafirmação da presidente Dilma, do que efetivamente, uma proposta real e concreta de reduzir os valores do programa. Isso pode esta sendo usada para mudar o foco da crise, mais do que falta de recursos do orçamento”, pontuou.
Outros cortes
Gomes de Matos também sugeriu que, ao invés de cortar recursos dos programas sociais, fosse proposta redução em publicidade e cargos comissionados. “Chegou agora na Casa uma proposta de criar uma nova estatal. Seria uma empresa de planejamento e logística. Pela justificativa, seria para melhorar o desempenho das obras estruturantes. Ou seja, andando na contramão. Enquanto a população pede redução de gastos, a Governo quer criar novos cargos”, salientou.
“Desastre”
Na avaliação do deputado Danilo Forte (PSB), o corte seria um “desastre”. “Um país que pagou R$ 300 bilhões aos bancos no ano passado, e já pagou somente este ano R$ 380 bilhões, seria reafirmar os lucros dos banqueiros e negar o direito da população mais sofrida do país”, disse.
Outros cortes
Gomes de Matos também sugeriu que, ao invés de cortar recursos dos programas sociais, fosse proposta redução em publicidade e cargos comissionados. “Chegou agora na Casa uma proposta de criar uma nova estatal. Seria uma empresa de planejamento e logística. Pela justificativa, seria para melhorar o desempenho das obras estruturantes. Ou seja, andando na contramão. Enquanto a população pede redução de gastos, a Governo quer criar novos cargos”, salientou.
“Desastre”
Na avaliação do deputado Danilo Forte (PSB), o corte seria um “desastre”. “Um país que pagou R$ 300 bilhões aos bancos no ano passado, e já pagou somente este ano R$ 380 bilhões, seria reafirmar os lucros dos banqueiros e negar o direito da população mais sofrida do país”, disse.
O parlamentar também defendeu a cobrança de alíquotas mais robustas ao sistema financeiro, assim como redução da taxa de juros. “Basta o Governo baixar a taxa de juros e resolve R$ 15 bilhões do Bolsa Família”, sugeriu, acrescentando que, por conta da indefinição do Governo Federal, a proposta de lei de diretrizes orçamentárias ainda não foi analisada pelo Congresso.“Não é esmola”
O líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT), criticou a proposta e defendeu a necessidade da transferência de renda como inclusão social. “O Bolsa Família nem é esmola, nem é coisa para sustentar gente que não quer trabalhar, é um programa estruturante, que estrutura a economia local. (…) É um programa de inclusão social”, disse. “O Governo não discutiu isso ainda, mas sou contrário [ao corte]”, finalizou.Com informações do OE/POLITICACOMK
O líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT), criticou a proposta e defendeu a necessidade da transferência de renda como inclusão social. “O Bolsa Família nem é esmola, nem é coisa para sustentar gente que não quer trabalhar, é um programa estruturante, que estrutura a economia local. (…) É um programa de inclusão social”, disse. “O Governo não discutiu isso ainda, mas sou contrário [ao corte]”, finalizou.Com informações do OE/POLITICACOMK
0 comentários:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.