Uma semana depois de terem lançado o Movimento Suprapartidário Pró - Impeachment, líderes de vários partidos da Oposição na Câmara dos Deputados entregaram oficialmente nesta quinta-feira, 17, ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O documento toma como base o pedido elaborado pelo jurista e fundador do PT, Hélio Bicudo, e protocolado na Câmara inicio de setembro, e foi entregue pelo jurista Miguel Reale Junior – um dos autores de pedidos que estão no Congresso.
O ato aconteceu na sala da Presidência da Câmara, e contou ainda com presença da filha de Bicudo, Maria Lucia, e de representantes de movimentos que são autores de outros pedidos protocolados, como Carla Zambele (do Movimento Contra a Corrupção – que abrange 43 movimentos populares), Rogério Chequer (do Movimento Vem Pra Ruas) e Fernando Holiday (do Movimento Brasil Livre).
Ditadura da propina
“Eu me uni ao Dr. Hélio Bicudo para colaborar o que foi antes estabelecido, especificando alguns crimes de falta de responsabilidade de fiscal, a problemas gravíssimos de decretos que foram editados sem autorização da Câmara relativos a créditos complementares, ocorridos neste mandato e no anterior”, revelou o jurista Miguel Reale Jr., que buscou um encontro esta semana com Bicudo para fazer um aditamento ao pedido do fundador do PT.
Após a entrega do pedido da Oposição, ele enfatizou para a imprensa o que liga os dois juristas e o que os fizeram engrossarem o movimento deflagrado pelos parlamentares.
“O que fundamentalmente nos une, Hélio Bicudo e eu, é que somos lutadores antigos em prol dos direitos humanos. Lutamos contra ditadura dos fuzis e agora estamos juntos para luta contra a ditadura da propina”, frisou.
Reale Jr. explicou que a ditadura da propina é mais insidiosa que dos fuzis. “A ditadura dos fuzis se apesenta, se faz visível. A ditatura da propina é aquela que corrói a democracia por dentro, elimina a independência e honradez desta Casa através da a compra de partidos políticos e apoio de deputados”.
“É pior que a ditadura de fuzis, que se afronta, se enfrenta diretamente. A outra precisa ser descoberta, e foi descoberta, seja pelo ‘mensalão’ e agora pelo ‘petrolão’. E contra essa ditadura é que aqui estamos, para salvaguardar a democracia contra o golpe insidioso”.
Clamor das ruas
Por fim reforço que “estamos aqui (Congresso) para fazer com que o clamor das ruas, representados pelos movimentos que aqui compareceram e mobilizaram as ruas por três vezes este ano, levando bilhões de pessoas a clamar por algo que agora é possível de se concretizar, que é mudança. E será esta Casa (Câmara) responsável pela consolidação dessa mudança, com aprovação desse impeachment”.
Maria Lucia Bicudo lembrou que esteve na Câmara dia 1º deste mês protocolando o pedido de impeachment elaborado pelo seu pai e também reforço as palavras de Reale Jr., de confiança na análise do pedido entregue hoje pelas lideranças da Oposição e na sua aprovação.(Por Gil Maranhão, para Agência Política Real. Edição Genésio Jr.)
O documento toma como base o pedido elaborado pelo jurista e fundador do PT, Hélio Bicudo, e protocolado na Câmara inicio de setembro, e foi entregue pelo jurista Miguel Reale Junior – um dos autores de pedidos que estão no Congresso.
O ato aconteceu na sala da Presidência da Câmara, e contou ainda com presença da filha de Bicudo, Maria Lucia, e de representantes de movimentos que são autores de outros pedidos protocolados, como Carla Zambele (do Movimento Contra a Corrupção – que abrange 43 movimentos populares), Rogério Chequer (do Movimento Vem Pra Ruas) e Fernando Holiday (do Movimento Brasil Livre).
Ditadura da propina
“Eu me uni ao Dr. Hélio Bicudo para colaborar o que foi antes estabelecido, especificando alguns crimes de falta de responsabilidade de fiscal, a problemas gravíssimos de decretos que foram editados sem autorização da Câmara relativos a créditos complementares, ocorridos neste mandato e no anterior”, revelou o jurista Miguel Reale Jr., que buscou um encontro esta semana com Bicudo para fazer um aditamento ao pedido do fundador do PT.
Após a entrega do pedido da Oposição, ele enfatizou para a imprensa o que liga os dois juristas e o que os fizeram engrossarem o movimento deflagrado pelos parlamentares.
“O que fundamentalmente nos une, Hélio Bicudo e eu, é que somos lutadores antigos em prol dos direitos humanos. Lutamos contra ditadura dos fuzis e agora estamos juntos para luta contra a ditadura da propina”, frisou.
Reale Jr. explicou que a ditadura da propina é mais insidiosa que dos fuzis. “A ditadura dos fuzis se apesenta, se faz visível. A ditatura da propina é aquela que corrói a democracia por dentro, elimina a independência e honradez desta Casa através da a compra de partidos políticos e apoio de deputados”.
“É pior que a ditadura de fuzis, que se afronta, se enfrenta diretamente. A outra precisa ser descoberta, e foi descoberta, seja pelo ‘mensalão’ e agora pelo ‘petrolão’. E contra essa ditadura é que aqui estamos, para salvaguardar a democracia contra o golpe insidioso”.
Clamor das ruas
Por fim reforço que “estamos aqui (Congresso) para fazer com que o clamor das ruas, representados pelos movimentos que aqui compareceram e mobilizaram as ruas por três vezes este ano, levando bilhões de pessoas a clamar por algo que agora é possível de se concretizar, que é mudança. E será esta Casa (Câmara) responsável pela consolidação dessa mudança, com aprovação desse impeachment”.
Maria Lucia Bicudo lembrou que esteve na Câmara dia 1º deste mês protocolando o pedido de impeachment elaborado pelo seu pai e também reforço as palavras de Reale Jr., de confiança na análise do pedido entregue hoje pelas lideranças da Oposição e na sua aprovação.(Por Gil Maranhão, para Agência Política Real. Edição Genésio Jr.)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
0 comentários:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.