A praticamente consumada ida do grupo dos Ferreira Gomes para o PDT demarca um novo ciclo na atuação política do grupo. O terceiro desde que se tornaram personagens de destaque na esfera estadual.
O primeiro era atrelado ao PSDB de Tasso Jereissati. O segundo, como eixo local da aliança nacional em torno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Agora, já hegemônicos no Ceará, eles buscam a autonomia dos próprios rumos no âmbito federal.
A família ocupou espaços de destaque na Zona Norte do Estado desde o século XIX, mas só adquiriu relevância estadual quando se vinculou a Tasso Jereissati, no fim dos anos 1980, primeiro no PMDB e depois no PSDB. Foi assim que eles se tornaram a segunda força política do Estado, como suporte ao tucanato.
Assim, obtiveram posições também no Governo Federal, principalmente quando Ciro foi ministro da Fazenda de Itamar Franco. No governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), sem os espaços esperados, houve distanciamento até a saída do PSDB e ida para o PPS.
A família ocupou espaços de destaque na Zona Norte do Estado desde o século XIX, mas só adquiriu relevância estadual quando se vinculou a Tasso Jereissati, no fim dos anos 1980, primeiro no PMDB e depois no PSDB. Foi assim que eles se tornaram a segunda força política do Estado, como suporte ao tucanato.
Assim, obtiveram posições também no Governo Federal, principalmente quando Ciro foi ministro da Fazenda de Itamar Franco. No governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), sem os espaços esperados, houve distanciamento até a saída do PSDB e ida para o PPS.
Ciro buscou duas vezes a Presidência, mas se manteve, no Ceará, como coadjuvantes do poder tucano. Em 2003, eles aderiram nacionalmente ao governo Lula. Começou a se construir o cenário para seu segundo ciclo. No Estado, porém, ainda eram do arco de aliança do PSDB.
O difícil equilibrismo durou até 2006, quando os Ferreira Gomes se aliaram ao PT ao PMDB contra Lúcio Alcântara, que era do PSDB, mas foi abandonado pelo próprio partido. Esse foi o segundo ciclo do grupo, sempre atrelado ao lulismo. Para manter o apoio ao Governo Federal, eles romperam com o PPS e foram para o PSB, em 2005. E, em 2013, deixaram o PSB e foram para o Pros.
Da mesma forma que se afastaram do PSDB estadual ao perceber o esgotamento do projeto de poder no Ceará, eles ensaiam o distanciamento do PT, diante do enfraquecimento da administração Dilma Rousseff. Mas, o rompimento com os tucanos não se deu subitamente. Após o embate de 2006, eles passaram a compor o governo Cid Gomes. A cisão definitiva só veio em 2010.
Com a ida para o PDT – meio dissidente da base governista, mas que vai mantendo o Ministério do Trabalho – eles não ficam nem longe demais do governo a ponto de não poderem se aproximar, nem perto demais para não puderem se desvincular para lançar uma provável candidatura própria em 2018.Érico Firmo/OPOVO
O difícil equilibrismo durou até 2006, quando os Ferreira Gomes se aliaram ao PT ao PMDB contra Lúcio Alcântara, que era do PSDB, mas foi abandonado pelo próprio partido. Esse foi o segundo ciclo do grupo, sempre atrelado ao lulismo. Para manter o apoio ao Governo Federal, eles romperam com o PPS e foram para o PSB, em 2005. E, em 2013, deixaram o PSB e foram para o Pros.
Da mesma forma que se afastaram do PSDB estadual ao perceber o esgotamento do projeto de poder no Ceará, eles ensaiam o distanciamento do PT, diante do enfraquecimento da administração Dilma Rousseff. Mas, o rompimento com os tucanos não se deu subitamente. Após o embate de 2006, eles passaram a compor o governo Cid Gomes. A cisão definitiva só veio em 2010.
Com a ida para o PDT – meio dissidente da base governista, mas que vai mantendo o Ministério do Trabalho – eles não ficam nem longe demais do governo a ponto de não poderem se aproximar, nem perto demais para não puderem se desvincular para lançar uma provável candidatura própria em 2018.Érico Firmo/OPOVO
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