A maioridade penal está em discussão no Brasil, assim como o porte de armas. O Congresso Federal debate mudanças na lei que trata sobre essas questões.
Criado em 2013, o Estatuto do Desarmamento pode sofrer alterações. Dois pontos são principais no debate: o aumento de seis para nove sobre a quantidade de armas permitidas por pessoa e a diminuição da idade mínima de compra de arma de 25 anos para 21 anos.
De acordo com o deputado federal Cabo Sabino (PR), portar uma arma ou usar não é para reduzir o índice de violência. “É para proteção contra os bandidos, das pessoas, daquele que querem cometer o ato delituoso.
De acordo com o deputado federal Cabo Sabino (PR), portar uma arma ou usar não é para reduzir o índice de violência. “É para proteção contra os bandidos, das pessoas, daquele que querem cometer o ato delituoso.
O que nós não podemos é deixar o cidadão de bem desarmado, caso o governo não consiga dar a sociedade a garantia de que o bandido está desarmado”,
Para César Barreira, pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), a mudança que facilita o acesso a armas de fogo é negativa.
O problema é que nós temos também uma sociedade onde as resoluções dos conflitos sociais se dão por uma forma muito violenta. Não temos uma sociedade discursiva”, disse.
O pesquisador ainda alerta sobre o número de acidentes domésticos envolvendo crianças, fazendo uma breve conexão com o aumento de armas. “Como o acidente com crianças está crescendo, então, quanto mais tenhamos armas nas residências das pessoas para proteger a família, essa arma não necessariamente está protegendo, mas tornando família mais vulnerável”, concluiu.TRIBUNADOCEARÁ
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