Desesperado pela aprovação do ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy (Fazenda), o governo prometeu o Ministério do Trabalho, ainda ocupado por Manoel Dias (PDT), aos
deputados peemedebistas. O porta-voz da oferta foi o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), em reunião a portas fechadas. Dilma decidiu defenestrar o apadrinhado de Carlos Lupi, que acusou o PT de “roubar demais”.
Dilma prometeu entregar outros cargos de segundo escalão ocupados pelo PDT. Ela avalia que o apoio dos pedetistas não fará falta.
Dilma resolveu ceder novo ministério ao PMDB quando o pacote corria risco na Câmara. Foi aprovado por margem apertada: 252 x 227.
Deputados do PMDB ironizam a oferta. “Nem Michel Temer conseguiu destravar as nomeações, quem dirá o Guimarães”, disse um vice-líder.
Conhecido pelo apetite por cargos, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) resolveu pôr o pacote em votação a todo custo. Para agradar Dilma.DIÁRIOODPODER
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