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segunda-feira, 4 de maio de 2015

EM FORTALEZA;11 MORTES POR DENGUE ESTÃO SOB INVESTIGAÇÃO

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, maio 04, 2015   Sem Comentários



O boletim epidemiológico divulgado na última sexta-feira (30) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) revelou que 11 óbitos com suspeita de dengue estão sendo

investigados em Fortaleza. 

Embora 85 pessoas já tenham sido diagnosticadas com a doença entre os meses de janeiro e abril, a Capital ainda não registrou mortes por conta da infecção neste ano. Além destas, mais oito óbitos passam por avaliação no restante do Ceará. Em 2015, o Estado já confirmou 6.901 casos de dengue e cinco falecimentos.

Segundo a Sesa, exames relacionados às 11 mortes já foram realizados e encaminhados ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) para análise. Dependendo do material coletado, os resultados podem sair em até cinco dias. Caso os laudos sejam inconclusivos, novos testes serão feitos e enviados a um laboratório referência, localizado na cidade de Belém, no Pará.

Conforme o mais recente boletim da Secretaria, dos cinco óbitos por dengue confirmados em 2015, dois ocorreram no município de Maracanaú, um em Aquiraz, um em Barbalha e um em Varjota. Todos envolveram ocorrências de dengue grave, caracterizada por sangramento, choque e comprometimento de órgãos.

Os casos deste ano já superam as do igual período do ano passado. Houve aumento de 24,7% na quantidade total de registros. No entanto, ainda mais preocupante é a elevação do número de casos complexos da doença. Neste ano, já foram contabilizados 165 registros graves (146 de dengue grave e 19 de dengue com sinais de alarme), 106,2% a mais do que em 2014, quando 80 registros do tipo haviam sido confirmados.

Epidemias


Segundo o médico sanitarista Manoel Fonsêca, um dos motivos para o aumento do número de casos graves é a ocorrência de epidemias sequenciadas de dengue com a variação dos sorotipos em circulação.

"Os sorotipos estão variando de cinco em cinco anos, então quem já teve pode até ficar imune de um, mas não dos outros. Como as epidemias acontecem com muita frequência, as pessoas têm mais chances de pegar duas vezes, e, a partir da segunda, a tendência é ser mais grave", explica.

Fonsêca destaca como medidas fundamentais para controlar a proliferação da doença ações de limpeza urbana e capacitações de profissionais de saúde.

 "Limpeza urbana tem que ser feita com regularidade e deve haver mais rigorosidade para coibir a prática de jogar lixo nas ruas e em terrenos baldios", diz. "Um outro ponto é a melhor prestação dos serviços de saúde. Já vi casos de pessoas morrerem porque ainda não se trata corretamente a dengue e nem sempre os médicos sabem fazer o diagnóstico", acrescenta o médico.

Capital

Em Fortaleza, de janeiro a abril de 2014, 1.050 pessoas foram diagnosticadas com dengue. Já neste ano, as ocorrências pularam para 2.333, um exorbitante aumento de aproximadamente 122%. A Capital teve 78 registros de dengue com sinais de alarme e sete de dengue grave. Alguns dos bairros com maior número de casos são Jangurussu (353), Messejana (294), Barroso (161) e Lagoa Redonda (82).

Dentre os municípios cearenses mais atingidos pela infecção no Estado, conforme a Sesa, estão Alcântaras, Arneiroz, Barbalha, Coreaú, Eusébio, Hidrolândia, Ipu, Jucás, Ocara, Piquet Carneiro, Pires Ferreira, Porteiras e São Gonçalo do Amarante. Nestas localidades, a incidência de dengue é superior a 300 casos por 100 mil habitantes, considerada como situação de risco pelo Ministério da Saúde. A Capital tem incidência de 91,4 casos por 100 mil habitantes.
Vanessa madeira/DN

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