A vitória apertada de 252 votos a favor do projeto contra 227 poderia ter-se transformado numa derrota do governo se não houvesse o apoio de 15 deputados oposição.
Aprovado na noite de ontem pela Câmara o texto base da medida provisória 665, que faz mudanças no seguro-desemprego e no abono salarial, os deputados foram conferir o painel de votações.
Descobriram coisas interessantes. Como por exemplo que a vitória apertada de 252 votos a favor do projeto contra 227 poderia ter-se transformado numa derrota do governo se não houvesse o apoio de 15 deputados oposição. Oito do DEM e sete do PSB votaram com o governo.
Enquanto entre os governistas, a decepção foi menor do que a esperada. No PT, apenas um deputado votou contra. No PMDB, 13. Com algumas curiosidades. Diz-se, por exemplo, que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, faz oposição ao Palácio do Planalto. Mas a bancada do Rio de Janeiro do PMDB, onde ele tem maior influência, votou em peso a favor da MP. Correu logo após a votação que, em troca, Cunha ganhou o direito de indicar o comando da Companhia Docas.
Já o deputado Danilo Castro integra a bancada peemedebista do Ceará, cujo principal cacique Eunício Oliveira acaba de ganhar um tremendo cargo: o direito de indicar o novo presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Marcos Hollanda. Mas nem por isso Danilo votou com o governo.
Em entrevista ao iG ele contou bastidores da votação.
Como, por exemplo, que o prefeito de Salvador, ACM Neto, foi levado pelo ex-deputado Geddel Vieira Lima — até então um ultra oposicionista do PMDB — ao encontro do vice-presidente da República, Michel Temer, coordenador político do governo principal articulador da vitória de ontem.
Danilo conta ainda que o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), participou ativamente da reunião da bancada do PMDB prometendo redistribuir aos que votaram com a MP os cargos do rebelado PDT no governo. Vai aí o Ministério do Trabalho e várias Delegacias Regionais.ALÉM DA NOTÍCIA/TALESFARIAS
Descobriram coisas interessantes. Como por exemplo que a vitória apertada de 252 votos a favor do projeto contra 227 poderia ter-se transformado numa derrota do governo se não houvesse o apoio de 15 deputados oposição. Oito do DEM e sete do PSB votaram com o governo.
Enquanto entre os governistas, a decepção foi menor do que a esperada. No PT, apenas um deputado votou contra. No PMDB, 13. Com algumas curiosidades. Diz-se, por exemplo, que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, faz oposição ao Palácio do Planalto. Mas a bancada do Rio de Janeiro do PMDB, onde ele tem maior influência, votou em peso a favor da MP. Correu logo após a votação que, em troca, Cunha ganhou o direito de indicar o comando da Companhia Docas.
Já o deputado Danilo Castro integra a bancada peemedebista do Ceará, cujo principal cacique Eunício Oliveira acaba de ganhar um tremendo cargo: o direito de indicar o novo presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Marcos Hollanda. Mas nem por isso Danilo votou com o governo.
Em entrevista ao iG ele contou bastidores da votação.
Como, por exemplo, que o prefeito de Salvador, ACM Neto, foi levado pelo ex-deputado Geddel Vieira Lima — até então um ultra oposicionista do PMDB — ao encontro do vice-presidente da República, Michel Temer, coordenador político do governo principal articulador da vitória de ontem.
Danilo conta ainda que o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), participou ativamente da reunião da bancada do PMDB prometendo redistribuir aos que votaram com a MP os cargos do rebelado PDT no governo. Vai aí o Ministério do Trabalho e várias Delegacias Regionais.ALÉM DA NOTÍCIA/TALESFARIAS
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