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sexta-feira, 15 de maio de 2015

DEPUTADO DIZ QUE GOVERNO DEVERIA CORTAR NA PRÓPRIA CARNE

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, maio 15, 2015   Sem Comentários


Danilo Forte disse que, ao invés de querer mudar as regras do auxílio-doença, Palácio do Planalto deveria diminuir Ministérios e cortar cargos comissionados.
O deputado Danilo Forte (PMDB-CE) explicou os motivos que o levaram a votar contra a orientação da liderança do governo contra dois pontos na Medida Provisória (MP) 665, que integra o pacote de ajuste fiscal promovido pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.

O peemedebista cearense se manifestou contra o governo em dois casos na votação que aconteceu na noite da última quarta-feira (13).

Fator previdenciário
O primeiro deles foi com relação à mudança no Fator Previdenciário – Cálculo criado na década de 90 que estabeleceu entre o tempo trabalhado e a idade da aposentadoria, o valor a ser recebido. De acordo com ele, o Fator Previdenciário era uma discriminação contra os aposentados e por isso votou pela mudança na regra. “Esta discriminação vinha afetando os aposentados no momento em que a pessoa mais precisa, quando está aposentada, e que tem os problemas dos remédios”, disse.

Auxílio-doença
Outro ponto da MP 665 que o deputado Danilo Forte votou contra a orientação do governo foi com relação às mudanças nas regras do auxílio-doença. Pelo texto aprovado, foram mantidas as regras anteriores à edição da Medida Provisória. “Ninguém pega doença porque quer. O atestado de doença não pode punir o empregado e o empregador. Aí é uma questão social”, complementou.

Na carne
O parlamentar cearense justificou, ainda, sua posição contrária a estas duas orientações do governo defendendo que o Palácio do Planalto deveria dar a sua contribuição “na carne” para aí, sim, promover o tão propalado ajuste fiscal, tão necessário para colocar as contas do governo em ordem. Segundo ele, o governo deveria “economizar gastando menos e gastando melhor”. 

“O Poder Executivo, que até agora não apresentou a sua cota de sacrifício com relação ao ajuste, deveria promover a redução de Ministérios, de cargos comissionados, e não ficar exigindo sacrifício de aposentados e querer retirar direitos, como no caso do auxílio-doença”, finalizou.Com informações do OE/POLITICACOMK

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