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quinta-feira, 21 de maio de 2015

CRÍTICAS DE ALIADOS DE DILMA AO PACOTE DE AJUSTE FISCAL SAEM DO ARMÁRIO

Por ipuemfoco   Postado  quinta-feira, maio 21, 2015   Sem Comentários


No dia em que o Senado começa a analisar o pacote de ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff, a política econômica implementada pelo ministro Joaquim Levy
passou a ser alvejada até mesmo por setores da sociedade que apoiaram a reeleição da petista em 2014.

As críticas de aliados de Dilma às medidas apresentadas para tentar equilibrar as contas da União, que, até então, eram feitas apenas internamente, se tornaram públicas com dois manifestos.

Um deles foi apresentado na tarde desta quarta-feira (20), no Senado, por um grupo de 11 senadores de diferentes partidos que se declaram contrários à medida, entre os quais dois petistas: Paulo Paim (RS) e Lindbergh Farias (RJ). Lindbergh praticamente pede a cabeça do titular da Fazenda.

O outro manifesto, que deverá ser divulgado ainda nesta semana, foi elaborado por uma constelação de intelectuais, políticos, ex-integrantes de gestões petistas e entidades que, historicamente, votam no PT e que estiveram ao lado de Dilma na acirrada campanha eleitoral do ano passado.

Entre outros nomes, o documento conta com a assinatura do ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão, do ex-presidente da Caixa Jorge Matoso, do ex-governador gaúcho Tarso Genro, do diplomata Samuel Pinheiro Guimarães e do economista Marcio Pochmann. Também avalizaram o manifesto entidades como CUT, MST e MTST.

As críticas desses grupos contra a administração da petista é tão dura como as da oposição. Todos alegam que o texto pretende deixar claro que eles não concordam com as propostas apresentadas por Levy para recuperar a economia.

"Esse manifesto é o grito de um setor que votou na Dilma, mas acha que o caminho da políica econômica está errado", ressaltou Lindbergh.

"Esta política econômica é uma insensatez, pois penaliza trabalhadores e aposentados, quando o desequilíbrio ocorreu em razão da desoneração da folha de pagamento, da alta taxa de juros e da desaceleração da economia", complementou o senador do PT.

Nesta quarta, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi derrotado por Dilma no segundo turno da eleição de outubro, disse que seu partido votará contra as propostas de ajuste fiscal no Senado porque, na opinião dele, o pacote é "rudimentar". Para o tucano, no conjunto de medidas elaborado por Joaquim Levy não há nada para estimular a retomada do crescimento.

Usando uma expressão utilizada pelos dois manifestos, Aécio afirmou que o pacote do Palácio do Planalto apenas aprodunda a recessão do país. O senador do PSDB não pede a cabeça do ministro da Fazenda, porém, taxa Levy de "contabilista".

Na visão de Aécio, a atual situação da economia brasileira é "dramática". "O ciclo do PT acabou, com Lula ou sem Lula", enfatizou.
CRISTIANA LÔBO

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