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segunda-feira, 20 de abril de 2015

TEMER;DE ''CONSPIRADOR'' A RESOLVEDOR-GERAL'' DA ESPLANADA

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, abril 20, 2015   Sem Comentários


Controlador de grande parte do poderoso PMDB, o vice-presidente da República sai do ostracismo e assume papel central, tanto nas relações do Congresso Nacional com
o Palácio do Planalto quanto no próprio partido
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) ganhou status novo no Planalto. De “conspirador” da República, como era chamado até poucos dias atrás por ministros próximos à presidente Dilma Rousseff, o peemedebista foi promovido ao posto de “resolvedor-geral” da Esplanada.

Antes, ele precisava acionar o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, quando tinha algum assunto urgente para tratar com a presidente Dilma. Não era chamado para reuniões nem procurado quando o PMDB, seu partido, causava problemas em votações importantes no Congresso.

Mas a crise política e econômica que o governo enfrenta mudou o papel do vice na configuração da Esplanada.

Nomeado articulador político no último 7 de abril, após sucessivos fracassos de ministros petistas no comando das negociações com o Legislativo, Temer já falou mais com Dilma nas últimas duas semanas do que durante todo o primeiro mandato.


Depois de quatro anos no ostracismo, já não há um dia sequer em não fale com a petista. Sua agenda ficou pequena diante das demandas. Governadores, senadores, deputados e prefeitos passaram a disputa audiências com ele.

O assédio saltou do zero ao dez em duas semanas. “Passei mais de um mês sem conseguir falar com ela. Hoje, já conversamos oito vezes e não é nem meio-dia ainda”, relatou o vice a aliados, nitidamente surpreso com a mudança da rotina na relação com Dilma.

Testes de fogo

Além de reduzir o nível de instabilidade com o PMDB e demais partidos da base, Temer tem diante dele dois testes de fogo: aprovar o pacote fiscal elaborado pelo Ministério da Fazenda para salvar a credibilidade do governo e evitar o naufrágio da economia brasileira e operar contra a deflagração de um processo de impeachment no Congresso.

O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem reiterado publicamente não haver elementos para tanto, mas caberá ao vice-presidente a tarefa de garantir que esse posicionamento do correligionário se mantenha diante da pressão cada vez maior dos partidos de oposição, que vem aumentando o tom contra a presidente nas últimas semanas.

Trata-se de algo curioso. Até fevereiro, circulava na Casa Civil a versão de que Temer estimulava a revolta das ruas para ser o beneficiário direto de uma eventual deposição presidencial.
(da agências de notícias)

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