Envolta em acirramento político constante nos últimos dois anos, Quixadá amanheceu o dia de ontem discutindo sobre uma grande quantidade do medicamento analgésico e antitérmico Dipirona encontrada por um grupo de vereadores dentro de um posto de saúde desativado, na periferia da cidade.
Os vereadores Higo Carlos, Erení Lima "Capitão", Kelton Dantas, Kleber Júnior e Audênio Moraes revolveram inspecionar o prédio do Município após receberem uma denúncia da existência de milhares de medicamentos vencidos naquele local.
Os vereadores solicitaram a uma equipe da Polícia Militar o recolhimento do medicamento para a Delegacia Regional da Polícia Civil. Todavia, as dezenas de caixas não foram apreendidas porque o medicamento ainda não estava com o prazo de validade vencido.
Os vereadores solicitaram a uma equipe da Polícia Militar o recolhimento do medicamento para a Delegacia Regional da Polícia Civil. Todavia, as dezenas de caixas não foram apreendidas porque o medicamento ainda não estava com o prazo de validade vencido.
Mesmo assim, o fato motivou o vereador Capitão a requerer da Câmara Municipal que seja criada uma Comissão Processante para apurar o ocorrido. O vereador Higo Carlos classificou o episódio como um crime praticado pela gestão municipal contra a população.
Enquanto os parlamentares discutiam as responsabilidades da Administração acerca dos medicamentos encontrados em excesso no posto de saúde, com parte deles tendo como limite de prazo de validade o próximo dia 31, uma servidora do Município registrava Boletim de Ocorrência (BO) contra os parlamentares municipais, por dano ao patrimônio público. O Departamento Jurídico da Prefeitura de Quixadá analisa se ingressará com ação criminal contra eles.
Em defesa do grupo de vereadores, Higo Carlos afirmou que nenhum deles arrombou o prédio público. Quando chegaram ao prédio, segundo ele, abandonado, a porta não estava trancada. Havia, inclusive, crianças brincado dentro. Diante da constatação da denúncia, resolveram solicitar a presença da Polícia.
Enquanto os parlamentares discutiam as responsabilidades da Administração acerca dos medicamentos encontrados em excesso no posto de saúde, com parte deles tendo como limite de prazo de validade o próximo dia 31, uma servidora do Município registrava Boletim de Ocorrência (BO) contra os parlamentares municipais, por dano ao patrimônio público. O Departamento Jurídico da Prefeitura de Quixadá analisa se ingressará com ação criminal contra eles.
Em defesa do grupo de vereadores, Higo Carlos afirmou que nenhum deles arrombou o prédio público. Quando chegaram ao prédio, segundo ele, abandonado, a porta não estava trancada. Havia, inclusive, crianças brincado dentro. Diante da constatação da denúncia, resolveram solicitar a presença da Polícia.
"Não justifica faltar medicamentos nas unidades de Saúde e no Hospital Eudásio Barroso, quando agora damos de cara com caixas e mais caixas de medicamentos sendo extraviados e se vencendo. Isso é um crime e precisa ser apurado; e os culpados punidos na forma da lei".
Acerca da polêmica, a secretária de Saúde de Quixadá, Selene Bandeira, informou que a Dipirona foi fornecida em excesso pelo Governo do Estado por um erro de planejamento da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa). Centenas de caixas do medicamento foram enviadas para Quixadá. Para evitar o desperdício, além de atender à demanda local, o remédio está sendo doado para prefeituras de municípios vizinhos, como Choró, Ibaretama e Solonópole. Ela ressaltou que a Dipirona só deve ser fornecida mediante prescrição médica.
Sobre o vencimento dos remédios, acrescentou que apenas o medicamento de duas caixas, 80 unidades, está prestes a vencer, no fim de março. O restante do lote excessivo vencerá em agosto. Até lá, além de atender à demanda do Município, as secretarias de Saúde de outras cidades da região continuarão recebendo. Quando vencerem, deverão ser incinerados, após cumpridas as formalidades legais. O estoque atual é de aproximadamente 20 mil frascos, confirmou.Alex Pimentel/DN
Acerca da polêmica, a secretária de Saúde de Quixadá, Selene Bandeira, informou que a Dipirona foi fornecida em excesso pelo Governo do Estado por um erro de planejamento da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa). Centenas de caixas do medicamento foram enviadas para Quixadá. Para evitar o desperdício, além de atender à demanda local, o remédio está sendo doado para prefeituras de municípios vizinhos, como Choró, Ibaretama e Solonópole. Ela ressaltou que a Dipirona só deve ser fornecida mediante prescrição médica.
Sobre o vencimento dos remédios, acrescentou que apenas o medicamento de duas caixas, 80 unidades, está prestes a vencer, no fim de março. O restante do lote excessivo vencerá em agosto. Até lá, além de atender à demanda do Município, as secretarias de Saúde de outras cidades da região continuarão recebendo. Quando vencerem, deverão ser incinerados, após cumpridas as formalidades legais. O estoque atual é de aproximadamente 20 mil frascos, confirmou.Alex Pimentel/DN
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