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domingo, 1 de março de 2015

OPERAÇÃO LAVA JATO; UM TUBARÃO CAI NA DELAÇÃO PREMIADA

Por ipuemfoco   Postado  domingo, março 01, 2015   Sem Comentários

As delações premiadas da Operação Lava Jato podem fazer uma nova vítima. Desta vez, um dos empresários mais prósperos do País: o banqueiro André Esteves, sócio do BTG Pactual.

Reportagem deste fim de semana  acusa o BTG de pagar uma propina de R$ 6 milhões, usando os serviços do doleiro Alberto Youssef, para vender uma rede problemática de distribuição de combustíveis à BR Distribuidora.

A acusação partiu do próprio Youssef, em sua delação premiada, obtida por Época.

O negócio em questão diz respeito à Derivados do Brasil (DVBR), uma parceria entre o BTG e o polêmico empresário Carlos Santiago, que foi dono da rede de postos Aster, acusado de sonegar impostos e adulterar combustíveis.

Quando foi vendida para a BR Distribuidora, por R$ 122 milhões, a DVBR tinha 118 postos, sobretudo em São Paulo e Minas Gerais. Youssef afirma que, do valor pago pela estatal, saíram R$ 6 milhões em propina, que ele próprio teria distribuído.

Esta é a terceira vez que Esteves é citado em negócios polêmicos, relacionados à Petrobras. Primeiro, na CPI da Petrobras, foi questionada a venda de poços de petróleo na África ao BTG Pactual. Mais recentemente, veio à tona que um dos principais executivos da Sete Brasil, empresa controlada por Esteves, era Pedro Barusco. 

A delação de Youssef, no entanto, o coloca no centro da Lava Jato – uma posição perigosa para qualquer banqueiro, especialmente para alguém à frente de um banco com ações negociadas em bolsa.

Em nota, Esteves se defendeu: “O Banco BTG Pactual esclarece que o investimento na Derivados do Brasil foi feito pela BTG Alpha Participações, uma companhia de investimento dos sócios da BTG, e não pelo Banco BTG Pactual. O investimento na Derivados do Brasil foi feito em 2009 e foi mantido apartado do Banco BTG Pactual desde então. O investimento, que nunca foi relevante nos negócios da companhia de sócios, foi malsucedido e apresentou perda de 100% do capital investido. Nunca houve qualquer distribuição de dividendos ou qualquer forma de retorno de capital. Ao longo do tempo, por diferenças de visões estratégicas e empresariais, a sociedade foi desfeita e o processo de cisão vem sendo conduzido há mais de dois anos. Nunca houve nenhum outro investimento da companhia de sócios no setor de distribuição e comercialização de combustíveis”.

Também em nota, a BR Distribuidora afirmou que o contrato com a DVBR foi importante para aumentar sua participação no mercado, principalmente em São Paulo, e que o preço do acordo foi compatível com o mercado.

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